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Amorim Imobiliária muda de marca e investe 355 milhões este ano

A Amorim Imobiliária passa a designar-se, a partir da próxima segunda-feira, Chamartín Imobiliária, uma mudança de imagem que não prevê alterações de fundo na estratégia da empresa portuguesa, cujo investimento este ano será de 355 milhões de euros.

13 de Abril de 2007 às 13:40
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A Amorim Imobiliária passa a designar-se, a partir da próxima segunda-feira, Chamartín Imobiliária, uma mudança de imagem que não prevê alterações de fundo na estratégia da empresa portuguesa, cujo investimento este ano será de 355 milhões de euros.

A mudança da marca é o passo final da integração da Amorim Imobiliária no grupo Chamartín, após a transacção do ano passado, no valor de 500 milhões de euros. O presidente da Chamartín, Carlos Cutillas, afirmou hoje em Lisboa que nada mudará na estratégia da Amorim Imobiliária. "A aposta na compra da Amorim Imobiliária é muito importante, porque nos dá património em Portugal. Estamos muito contentes com o que é a Amorim actualmente", disse Carlos Cutillas, em conferência de imprensa.

"A mensagem é que não muda nada, a não ser as cores, que passam a ser o azul e o amarelo, e o nome. Estamos muito contentes com as pessoas e as equipas daqui", explicou Carlos Cutillas.

A política do novo accionista espanhol para Portugal continuará e não haverá alterações nas equipas que trabalham no mercado português. Para este ano a empresa tem previstos investimentos de 355 milhões de euros em Portugal, ficando metade desse valor com a execução do centro comercial Dolce Vita Tejo. A abertura de outros dois centros comerciais no Funchal e em Ovar também integra os investimentos a concretizar este ano.

O presidente da Chamartín esclareceu que "não está previsto nada" no que diz respeito a outras aquisições em Portugal. "Mas podemos estudar, desde que seja uma empresa focada nos centros comerciais", salientou Carlos Cutillas.

A compra da Amorim Imobiliária permite à Chamartín alargar significativamente os seus activos. A empresa portuguesa encerrou o ano passado com 1,3 mil milhões de euros de activos sob gestão, tendo apurado um lucro de 50 milhões de euros. O valor bruto dos activos do grupo Chamartín situa-se nos 2,2 mil milhões de euros, mas o grupo liderado por Carlos Cutillas acredita que poderá chegar aos 3 mil milhões de euros em 2010.

As receitas totais da Chamartín no ano passado foram de 286 milhões de euros, enquanto as da Amorim Imobiliária foram de 120 milhões de euros. Este ano o grupo espanhol espera facturar entre 460 e 480 milhões de euros, devendo o negócio em Portugal representar cerca de 30% desse valor.

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