Notícia
Alojamento Local discorda de cortes do Governo ao setor do turismo
A Associação do Alojamento Local em Portugal diz que o setor foi surpreendido com um despacho que corta apoio às micro e pequenas empresas do turismo.
01 de Maio de 2021 às 11:29
A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) discordou este sábado da decisão do Governo de cortar o apoio às micro e pequenas empresas do turismo, numa altura "tão delicada" devido à pandemia covid-19.
Em comunicado, a ALEP referiu que todo o setor do turismo foi "surpreendido" esta semana com um despacho que elimina a parcela de apoio a fundo perdido da linha do turismo de Portugal de apoio à tesouraria das micro e pequenas empresas.
Considerou a associação que, numa altura crítica, em que as pequenas e médias empresas do turismo "estão descapitalizadas, após mais de um ano de uma crise profunda, este corte é incompreensível".
A ALEP relembrou que, recentemente, o Governo reconheceu a situação crítica do setor e reforçou as medidas de apoio ao turismo.
"Agora, o Governo volta atrás e corta não só o apoio adicional criado, como elimina os 20% de fundo perdido já existentes. O argumento apresentado pelo Executivo para este corte foi o de que o país já se encontra 'num contexto de abertura económica' e que, como tal, não faz sentido manter esta parcela não reembolsável", pode ler-se na nota.
A ALEP adiantou ainda que, no próprio texto do despacho, o Governo reconhece que manter o apoio às empresas do turismo continua a "ser imprescindível na atual fase".
"Acabar com o apoio de forma generalizada e, numa altura em que as empresas mais precisam é, para a ALEP, um erro. Ainda mais tratando-se do segmento de micro e pequenas empresas já por si muito fragilizado pelas consequências económicas da pandemia", referiu a associação.
Desta forma, a ALEP admitiu esperar que o Governo reveja esta situação, como prometeu que vai fazer todos os esforços para recuperar este apoio "tão necessário nesta altura ainda muito difícil para todos os agentes do turismo".
Para os dirigentes da ALEP, "não faz sentido e não é justo que os operadores turísticos morram na praia por falta de apoio. Principalmente depois de terem nadado tanto para lá chegar".
Em 7 abril, a ALEP alertava para necessidade de o Governo continuar a apoiar o setor até ao final do ano, perspetivando um "inverno doloroso", uma vez que a "crise não acaba no verão".
"A retoma vai ser lenta, só vai ter consistência quando houver imunidade de grupo. Estamos num contexto - no caso do alojamento local - que não só dependemos de Portugal, mas de toda a confiança em viajar, que só está prevista para o final do ano", salientou o presidente da associação, Eduardo Miranda, na Assembleia da República.
Na ocasião, o responsável avançou igualmente que o alojamento local apresentou quebras de faturação de cerca de 80% em Portugal no primeiro trimestre do ano, sendo que os últimos meses da pandemia foram os piores para os empresários.
Em comunicado, a ALEP referiu que todo o setor do turismo foi "surpreendido" esta semana com um despacho que elimina a parcela de apoio a fundo perdido da linha do turismo de Portugal de apoio à tesouraria das micro e pequenas empresas.
A ALEP relembrou que, recentemente, o Governo reconheceu a situação crítica do setor e reforçou as medidas de apoio ao turismo.
"Agora, o Governo volta atrás e corta não só o apoio adicional criado, como elimina os 20% de fundo perdido já existentes. O argumento apresentado pelo Executivo para este corte foi o de que o país já se encontra 'num contexto de abertura económica' e que, como tal, não faz sentido manter esta parcela não reembolsável", pode ler-se na nota.
A ALEP adiantou ainda que, no próprio texto do despacho, o Governo reconhece que manter o apoio às empresas do turismo continua a "ser imprescindível na atual fase".
"Acabar com o apoio de forma generalizada e, numa altura em que as empresas mais precisam é, para a ALEP, um erro. Ainda mais tratando-se do segmento de micro e pequenas empresas já por si muito fragilizado pelas consequências económicas da pandemia", referiu a associação.
Desta forma, a ALEP admitiu esperar que o Governo reveja esta situação, como prometeu que vai fazer todos os esforços para recuperar este apoio "tão necessário nesta altura ainda muito difícil para todos os agentes do turismo".
Para os dirigentes da ALEP, "não faz sentido e não é justo que os operadores turísticos morram na praia por falta de apoio. Principalmente depois de terem nadado tanto para lá chegar".
Em 7 abril, a ALEP alertava para necessidade de o Governo continuar a apoiar o setor até ao final do ano, perspetivando um "inverno doloroso", uma vez que a "crise não acaba no verão".
"A retoma vai ser lenta, só vai ter consistência quando houver imunidade de grupo. Estamos num contexto - no caso do alojamento local - que não só dependemos de Portugal, mas de toda a confiança em viajar, que só está prevista para o final do ano", salientou o presidente da associação, Eduardo Miranda, na Assembleia da República.
Na ocasião, o responsável avançou igualmente que o alojamento local apresentou quebras de faturação de cerca de 80% em Portugal no primeiro trimestre do ano, sendo que os últimos meses da pandemia foram os piores para os empresários.