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Ahold sai da Jerónimo Martins (act2)

O grupo de distribuição Ahold vai vender a sua participação na Jerónimo Martins Retalho, actualmente de 49%, saindo assim da estrutura accionista do grupo português. A estratégia da holandesa, hoje apresentada pela direcção em conferência de imprensa, imp

06 de Novembro de 2006 às 12:38
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O grupo de distribuição Ahold vai vender a sua participação na Jerónimo Martins Retalho, actualmente de 49%, saindo assim da estrutura accionista do grupo português. A estratégia da holandesa, hoje apresentada pela direcção em conferência de imprensa, implica ainda o desinvestimento nos EUA, na Polónia e na Eslováquia.

O plano estratégico para a área de retalho hoje apresentado pela administração da Royal Ahold, iniciado em Maio deste ano, contempla, de acordo com o comunicado hoje emitido, "vender a participação na Jerónimo Martins Retalho", desinvestir na área de Foodservice nos EUA, assim como na Polónia e na Eslováquia.

"Entraremos em negociações com a Jerónimo Martins SGPS, o outro accionista da Jerónimo Martins Retalho, para iniciar o processo de desinvestir a nossa participação na JMR", é escrito no comunicado hoje emitido. No que toca a desinvestir na posição na "sub-holding" do grupo JM que detém em Portugal as insígnias Feira Nova e Pingo Doce,  a justificação prende-se com o facto da mesma ser "minoritária". A direcção da Ahold assegura que, com base na novas orientações agora definidas, irá focar-se "em actividades de retalho" na qual detém   uma "participação maioritária" ou está apta "a realizar sinergias consideráveis".

A direcção do grupo holandês de distribuição pretende com estes movimentos reduzir os custos operacionais em 500 milhões de euros até ao final de 2009 e reduzir os custos administrativos em 50% até ao final de 2008.

Com os esforços, a companhia pretende obter um retorno de dois mil milhões de euros aos accionistas e reduzir a dívida no mesmo valor, na sequência dos desinvestimentos. No global, a direcção explica os movimentos agora planeados como formas de acelerar o crescimento das vendas no retalho, melhorar os lucros e "fortalecer as bases da companhia para expansão futura, criando valor adicional para os seus accionistas".

As acções da JM seguiam agora a valorizar 2,75%, para 15,70 euros, tendo tocado o valor mais elevado desde Junho de 2001, nos 15,80 euros, ganhando então 3,4% .

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