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AdP diz que ataques de privados dificultam acesso ao crédito
"Há uma grande confusão sobre o que fazemos, a forma como tem de ser gerida a nossa actividade e as nossas contas. Isto está a gerar-nos problemas, nomeadamente, em termos financiamento para cumprir o nosso ambicioso programa de investimentos", diz Pedro Serra, presidente da Águas de Portugal (AdP).
29 de Dezembro de 2008 às 00:02
"Há uma grande confusão sobre o que fazemos, a forma como tem de ser gerida a nossa actividade e as nossas contas. Isto está a gerar-nos problemas, nomeadamente, em termos financiamento para cumprir o nosso ambicioso programa de investimentos", diz Pedro Serra, presidente da Águas de Portugal (AdP).
O desabafo foi feito pelo próprio, em declarações ao Negócios, para justificar a recente publicação do relatório "Grupo AdP: protagonista da Mudança". O objectivo é "clarificar, de forma exaustiva a nossa actividade e as especificidades do nosso negócio, como por exemplo o défice tarifário [desvio entre as tarifas pagas pelos consumidores e o custo real de produção de água], que este ano deverá fechar nos 200 milhões de euros e afecta a sustentabilidade de algumas empresas participadas", explica o gestor.
A AdP tem vindo a ser alvo de várias críticas na praça pública, sobretudo, por parte da AEPSA - Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente e, mais recentemente, pelo próprio Tribunal de Contas (TC).
O desabafo foi feito pelo próprio, em declarações ao Negócios, para justificar a recente publicação do relatório "Grupo AdP: protagonista da Mudança". O objectivo é "clarificar, de forma exaustiva a nossa actividade e as especificidades do nosso negócio, como por exemplo o défice tarifário [desvio entre as tarifas pagas pelos consumidores e o custo real de produção de água], que este ano deverá fechar nos 200 milhões de euros e afecta a sustentabilidade de algumas empresas participadas", explica o gestor.