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Acções da Ericsson tocam máximo com alterações da estrutura accionista

As acções da Ericsson atingiram hoje um máximo de dois anos depois de a principal accionista, a família Wallenberg, ter concordado em desfazer-se de metade da sua participação na fabricante de telefones móveis, no âmbito de um plano de reestruturação do c

19 de Fevereiro de 2004 às 15:39
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As acções da Ericsson atingiram hoje um máximo de dois anos depois de a principal accionista, a família Wallenberg, ter concordado em desfazer-se de metade da sua participação na fabricante de telefones móveis, no âmbito de um plano de reestruturação do controlo accionista.

Os títulos da Ericsson – segunda maior fabricante de telefones móveis do mundo – subiram 1,9% para as 21,4 coroas suecas (2,33 euros), o valor mais elevado desde Abril de 2002, após as notícias da reestruturação da empresa.

A Investor AB, holding da família Wallenberg, irá reduzir a sua participação na empresa de 38% para 19%, enquanto a Industrivaerden, segunda maior firma de investimento da Suécia, passará a ter uma parcela de 13%, ao invés dos 28% que detém actualmente, informou a Ericsson em comunicado.

Esta reestruturação vem beneficiar sobretudo os investidores minoritários da Ericsson, que vêem também reduzida a diferença do peso do direitos de voto entre acções de Classe A e Classe B para 10 vezes, face às 1.000 vezes contabilizadas actualmente.

«Isto é muito mais justo e muito positivo para os accionistas minoritários», disse John van den Berg, analista da AZL Vermogensbeheer, citado pela Bloomberg.

Este plano de reestruturação já vem sendo discutido desde Abril de 2002 e foi atrasado pelas negociações acerca das compensações a atribuir à Investor e à Industrivaerden pela perda de poder na empresa.

Esta perda de poder será provocada sobretudo pela alteração do peso dos direitos de voto de acções de Classe A e B já que com a estrutura actual, a Investor e a Industrivaerden conseguiam controlar a maioria dos direitos de voto da Ericsson detendo menos de 10% do capital, enquanto os investidores estrangeiros controlam menos de 1% dos direitos de voto.

As acções da Ericsson seguiam a ganhar 1,43% para as 21,3 coroas suecas (2,32 euros).

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