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Accionista da Portucel pede suspensão da AG até 31 de Outubro

O accionista Fundação Eugénio de Almeida pediu hoje, na assembleia geral (AG) extraordinária da Portucel para votar o aumento de capital de 400 milhões de euros reservados ao consórcio Cofina/Lecta a suspensão da reunião até dia 31 de Outubro, data de uma

14 de Outubro de 2003 às 11:47
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O accionista Fundação Eugénio de Almeida pediu hoje, na assembleia geral (AG) extraordinária da Portucel para votar o aumento de capital de 400 milhões de euros reservados ao consórcio Cofina/Lecta a suspensão da reunião até dia 31 de Outubro, data de uma nova reunião.

«A Fundação Eugénio de Almeida que tem cerca de 500 mil acções, considera ser necessário mais esclarecimentos sobre os assuntos da ordem de trabalho, nomeadamente da entrada da Cofina no capital, tendo requerido a suspensão da AG para 31 de Outubro», disse um accionista aos jornalistas à porta da AG.

Os accionistas ainda não deliberaram esta proposta, mas informalmente a Sonae terá dado o seu consentimento.

Este adiamento é visto como um «ganhar tempo» para as negociações que decorrem entre a Sonae e o Governo. A Sonae alienou, no prazo legal, cerca de 5% da sua posição na Portucel, movimento tido como uma alternativa à blindagem de estatutos que limitam os direitos de voto a 25%. A empresa de Belmiro de Azevedo que queria controlar a papeleira pode estar agora interessada em sair da empresa, com a entrada do novo parceiro.

Em troca das acções que serão subscritas a 1,55 euros por título, o consórcio entrega 50% dos activos da Lecta, que detém fábricas em Espanha, Itália e França e 50% das florestas das Celuloses do Caima.

A oferta do consórcio inclui ainda a possibilidade de compra dos restantes 50% da Lecta, para a papeleira nacional vir a adquirir a totalidade do capital daquela empresa.

O Conselho de Administração da Portucel, ontem reunido, não chegou a consenso quanto à tomada de posição sobre a proposta da Cofina/Lecta no âmbito do processo de privatização.

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