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Abertis quer expandir negócio em Portugal e Europa de Leste

A Abertis anunciou através do presidente da empresa, Isidre Fainé, que tenciona expandir o negócio para os novos países que aderiram à União Europeia. Os países de Leste são potenciais mercados, bem como o reforço da actividade em Portugal e noutras regiõ

30 de Agosto de 2004 às 16:18
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A Abertis anunciou através do presidente da empresa, Isidre Fainé, que tenciona expandir o negócio para os novos países que aderiram à União Europeia. Os países de Leste são potenciais mercados, bem como o reforço da actividade em Portugal e noutras regiões onde a empresa espanhola já está presente.

Os novos membros da União Europeia «constituem um mercado novo por explorar», disse Fainé em entrevista a uma revista da Abertis, adiantando que a expansão do negócio para outros países terá de ter como base «países com estabilidade política, segurança jurídica e boas perspectivas de crescimento».

A Abertis está a estudar as possibilidades de negócio na Polónia, na Hungria, na Eslovénia e na República Checa, segundo avançou a Europa Press, citando fontes não identificadas ligadas à empresa.

Os países de Leste não são o único objectivo do grupo, segundo Fainé. Portugal, Espanha, França, Itália e a América Latina, onde a empresa já actua e Porto Rico, Colômbia, Argentina e Chile, também são mercados com potenciais. Os Estados Unidos e a Ásia não estão excluídos de possíveis investimentos.

A Abertis detém 10% do capital da Brisa em Portugal, e a empresa portuguesa é dona de 4% do capital da Abertis.

O presidente da empresa reconhece na entrevista que «as auto-estradas são os nossos investimentos mais maduros e rentáveis», o que faz com que «a incorporação de novas concessões na rede viria trazer ao grupo uma perspectiva mais ampla de futuro porque o período de concessão e o potencial de crescimento são maiores», o que permite que se façam investimentos noutros sectores como as infra-estruturas de telecomunicações ou de logística.

O investimento em infra-estruturas em Espanha deve ultrapassar os 2 mil milhões de euros a médio prazo, que se destinarão «a novos troços de auto-estradas», avança Fainé.

As acções da Abertis valorizavam 0,48% para 14,62 euros.

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