Notícia
A era dos "eBooks" está aí para agradar uns e desalentar outros
José Afonso Furtado, director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, agarra num pequeno computador de mão. É um "Rocket eBook", um dos primeiros leitores de livros digitais, lançado em 1998. Já não funciona, morreu. Um pico de corrente destruiu-lhe o fio de alimentação. A sua produção foi descontinuada.
José Afonso Furtado, director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, agarra num pequeno computador de mão. É um "Rocket eBook", um dos primeiros leitores de livros digitais, lançado em 1998. Já não funciona, morreu. Um pico de corrente destruiu-lhe o fio de alimentação. A sua produção foi descontinuada.
"As obras que lá tinha, por lá ficaram", diz o dono daquele pequeno ecrã negro. Problemas tecnológicos. A revolução, a dos dispositivos dedicados de leitura, ainda vai no adro. Está na infância.
Por cá, são poucos os que compram Kindles 2, os novos leitores da Amazon.com. "Um Kindle custa perto de 300 euros. Quantas pessoas no País gastam este valor em livros num ano inteiro? É pouco provável encontrar mercados de massa para os 'eBooks' em Portugal. Não basta criar excelentes produtos e digitalizar 'best-sellers'. As tecnologias têm que ser adaptadas e adoptadas".
"As obras que lá tinha, por lá ficaram", diz o dono daquele pequeno ecrã negro. Problemas tecnológicos. A revolução, a dos dispositivos dedicados de leitura, ainda vai no adro. Está na infância.