A TAP vai dispensar entre 300 a 350 funcionários da Portugália. A decisão está tomada e informações que a confirmam já circulam no interior da companhia que é ainda detida pelo Grupo Espírito Santo (GES), soube o Jornal de Negócios. Este número representa quase metade do quadro de pessoal da Portugália, actualmente composto por 725 trabalhadores.

José Marques, delegado do SITAVA (Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos) na Portugália, contactado pelo Jornal de Negócios, admite que tratando-se "de uma fusão é provável que haja despedimentos". Já o secretário-geral do mesmo organismo, Vítor Mesquita, diz não ter informações sobre cortes na empresa. A TAP, contactada, não nega esta intenção, adiantando apenas que são "especulativos quaisquer cenários que possam ser avançados nesta altura", e reservando "decisões relativas ao futuro da PGA" para quando o negócio se concretizar.

Pese embora ainda subsista esta dúvida, a administração da TAP liderada por Fernando Pinto já terá mesmo orçamentado uma verba próxima dos cinco milhões de euros para o pagamento de indemnizações aos funcionários considerados excedentários.