Notícia
Islândia, dá-me a tua camisola
O inesperado sucesso da equipa islandesa no Europeu 2016 fez disparar a procura por camisolas da selecção com uma rapidez tal que a Errea, uma pequena fabricante italiana de equipamentos, não consegue dar resposta. Até da Gronelândia chegaram pedidos.
Enquanto os jogadores islandeses festejavam a chocante eliminação da Inglaterra com os seus adeptos ao ritmo do "Huh" – criado pelos Vikings para assustar os adversários – duas pequenas fábricas no centro de Itália continuavam a trabalhar, no turno da noite, na produção das cada vez mais populares camisolas azuis. O sucesso da Islândia em campo está a ter o seu reflexo natural no globalizado mundo do futebol. Mas, como em tudo o que envolve este fenómeno no Europeu 2016, há uma acentuada desproporção de números.
"Estamos a trabalhar 24 horas, sete dias por semana, e a mandar [para a Islândia] todas as camisolas que fazemos", explicou à Bloomberg, Fabrizio Taddei, gestor da Errea, uma pequena empresa italiana de Parma que fabrica os equipamentos da equipa que está a surpreender a Europa. "É o caos neste momento. Como somos fabricantes de têxteis também, não estamos dependentes de um contentor da China. A nossa força é que podemos quase replicar a oferta à procura", acrescenta.
Mas a produção não está a responder à inesperada rapidez da procura. A Islândia tem 300 mil habitantes, 10% dos quais estavam em França quando se realizaram as eleições presidenciais na semana passada. Antes da competição, a empresa de "merchandising" Sport Company decidiu produzir camisolas numa quantidade equivalente ao triplo da capacidade do estádio nacional da Islândia: 9.800 lugares. Um número que ficou muito aquém da procura.
"Os pedidos no nosso site são enormes, não conseguimos responder à procura", explica Thorvaldur Olafsson, por telefone, à Bloomberg, enquanto imprime os nomes dos jogadores nas camisolas oficiais para o jogo dos quartos-de-final contra a anfitriã França, no domingo. Olafsson, que vai entregar os equipamentos em mão aos jogadores, revela que durante o intervalo do jogo contra a Inglaterra recebeu a primeira encomenda da Gronelândia. "Quando alguém da Gronelândia está a pensar nisto, então percebes que está a acontecer algo" especial, diz.
Entretanto, em Parma, Taddei tem esperança que o contrato que dura até 2020 se mantenha válido, apesar desta explosão de interesse nas suas camisolas. As gigantes Nike, Adidas e Puma já estão a atentas ao fenómeno islandês. "No futebol, tudo pode acontecer, infelizmente. Mas gosto de pensar que um contrato é um contrato", desabafa Taddei.
"Estamos a trabalhar 24 horas, sete dias por semana, e a mandar [para a Islândia] todas as camisolas que fazemos", explicou à Bloomberg, Fabrizio Taddei, gestor da Errea, uma pequena empresa italiana de Parma que fabrica os equipamentos da equipa que está a surpreender a Europa. "É o caos neste momento. Como somos fabricantes de têxteis também, não estamos dependentes de um contentor da China. A nossa força é que podemos quase replicar a oferta à procura", acrescenta.
"Os pedidos no nosso site são enormes, não conseguimos responder à procura", explica Thorvaldur Olafsson, por telefone, à Bloomberg, enquanto imprime os nomes dos jogadores nas camisolas oficiais para o jogo dos quartos-de-final contra a anfitriã França, no domingo. Olafsson, que vai entregar os equipamentos em mão aos jogadores, revela que durante o intervalo do jogo contra a Inglaterra recebeu a primeira encomenda da Gronelândia. "Quando alguém da Gronelândia está a pensar nisto, então percebes que está a acontecer algo" especial, diz.
Entretanto, em Parma, Taddei tem esperança que o contrato que dura até 2020 se mantenha válido, apesar desta explosão de interesse nas suas camisolas. As gigantes Nike, Adidas e Puma já estão a atentas ao fenómeno islandês. "No futebol, tudo pode acontecer, infelizmente. Mas gosto de pensar que um contrato é um contrato", desabafa Taddei.