Notícia
A estatística contra a magia da História
Portugal já jogou dez vezes com a Hungria e nunca perdeu. Venceu seis vezes e empatou quatro. No último encontro, disputado em 2009, a Selecção das Quinas ganhou por 3-0. Mas a história futebolística dos magiares mágicos faz sombra ao futuro de Portugal.
No jogo de apuramento para o Mundial de 1954, Portugal foi copiosamente derrotado por 9-1 pela Áustria e não marcou presença na competição que se disputou na Suíça. O único golo português foi marcado por José Águas.
Essa selecção de 1954 alinhou em Viena, Áustria, da seguinte forma: Barrigana, Virgílio Mendes, Félix, Ângelo Carvalho, Serafim Baptista, António Castela, Vasques, Rogério Carvalho, José Travassos, João Martins e José Águas.
Nesse Mundial já longínquo quem brilhou foi a selecção da Hungria, com quem Portugal joga esta quarta-feira o seu futuro no Euro 2016. A Hungria do início da década de 50 inscreve-se na categoria das selecções imortais, tal como a selecção portuguesa presente no Mundial de 1966 onde Eusébio ganhou o estatuto de lenda do futebol.
Em 1954, a Hungria era uma máquina de fazer golos. A equipa base, treinada por Gusztáv Sebes, era formada por Grosics, Buzansky, Bozsik e Lantos, Zakarias, Lorant, Toth, Hidegkuti e Czibor, Puskás e Kocsis.
Os magiares mágicos foram campeões olímpicos em 1952 e vice-campeões mundiais em 1954, só ultrapassados pela Alemanha. Perderam na final por 3-2, um resultado que deixou a nação futebolística boquiaberta até porque na primeira fase da prova os húngaros haviam cilindrado os alemães por uns expressivos 8-3.
Tacticamente a equipa também inovou o jogo apresentando-se com um esquema WW que mais tarde deu origem ao 4-2-4 que fez escola no Mundial do Brasil de 1958. Além disso, o treinador Sébes, contrariando a prática na altura, cuidava da preparação física dos seus jogadores, o que se reflectia no campo, onde ganhavam ascendente sobre os adversários.
Após a derrota no Mundial suíço, a Hungria entrou num longo ocaso futebolístico contrariado agora com a presença neste Europeu de França. Impulsionados pela necessidade de fazer uma boa figura neste regresso aos grandes palcos futebolísticos, os húngaros foram até agora a única equipa a alcançar uma vitória no Grupo F, 2-0 frente à Áustria.
Esta quarta-feira, no jogo contra Portugal, a selecção húngara pretenderá honrar os magiares mágicos, vencendo e garantido a passagem aos oitavos-de-final. Para lutar contra este passado, os portugueses vão ter de evocar o espírito dos Magriços, a selecção que deslumbrou no Mundial de 1966 e fazer fé na estatística. Em dez jogos disputados entre as duas equipas, Portugal nunca perdeu.
Esta noite, por volta da 19h00, terminado o jogo entre ambas, ficar-se-á a saber quem ainda poderá sonhar com o regresso à glória de outros tempos.
Essa selecção de 1954 alinhou em Viena, Áustria, da seguinte forma: Barrigana, Virgílio Mendes, Félix, Ângelo Carvalho, Serafim Baptista, António Castela, Vasques, Rogério Carvalho, José Travassos, João Martins e José Águas.
Em 1954, a Hungria era uma máquina de fazer golos. A equipa base, treinada por Gusztáv Sebes, era formada por Grosics, Buzansky, Bozsik e Lantos, Zakarias, Lorant, Toth, Hidegkuti e Czibor, Puskás e Kocsis.
Os magiares mágicos foram campeões olímpicos em 1952 e vice-campeões mundiais em 1954, só ultrapassados pela Alemanha. Perderam na final por 3-2, um resultado que deixou a nação futebolística boquiaberta até porque na primeira fase da prova os húngaros haviam cilindrado os alemães por uns expressivos 8-3.
Tacticamente a equipa também inovou o jogo apresentando-se com um esquema WW que mais tarde deu origem ao 4-2-4 que fez escola no Mundial do Brasil de 1958. Além disso, o treinador Sébes, contrariando a prática na altura, cuidava da preparação física dos seus jogadores, o que se reflectia no campo, onde ganhavam ascendente sobre os adversários.
Após a derrota no Mundial suíço, a Hungria entrou num longo ocaso futebolístico contrariado agora com a presença neste Europeu de França. Impulsionados pela necessidade de fazer uma boa figura neste regresso aos grandes palcos futebolísticos, os húngaros foram até agora a única equipa a alcançar uma vitória no Grupo F, 2-0 frente à Áustria.
Esta quarta-feira, no jogo contra Portugal, a selecção húngara pretenderá honrar os magiares mágicos, vencendo e garantido a passagem aos oitavos-de-final. Para lutar contra este passado, os portugueses vão ter de evocar o espírito dos Magriços, a selecção que deslumbrou no Mundial de 1966 e fazer fé na estatística. Em dez jogos disputados entre as duas equipas, Portugal nunca perdeu.
Esta noite, por volta da 19h00, terminado o jogo entre ambas, ficar-se-á a saber quem ainda poderá sonhar com o regresso à glória de outros tempos.