Opinião
Já só resta uma certeza
Conhecida a composição do Grupo F não tardou a habitual bazófia que envolve a equipa das quinas de cada vez que se aproxima uma competição.
Portugal tinha de longe a melhor equipa: Uma defesa que mistura experiência e irreverência, um meio-campo com inéditas opções de sobra e um ataque que, mesmo manco de um 9 de classe, dispõe do (auto) intitulado melhor do mundo, da agilidade do Nani e da magia do Quaresma.
Em 4-4-2 ou 4-3-3, adivinhava-se que a selecção nacional teria seis vezes mais remates do que a Islândia e quase o dobro da posse de bola dos rígidos islandeses. E poucos duvidaram que remataríamos mais 20 vezes do que a Áustria e que o cheiro a golo junto às balizas austríacas fosse uma constante. Foi tal o domínio que Fernando Santos reiterou a certeza de ficarmos até ao fim para levantar o caneco.
Confirmadas as previsões estatísticas, também ninguém duvida que, de uma vez por todas, esta quarta-feira é mesmo preciso conquistar os três pontos.