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Vieira diz que este será último mandato como presidente do Benfica se for eleito

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, afirmou hoje que fará o seu último mandato à frente do clube 'encarnado', caso vença o ato eleitoral previsto para o final do presente mês de outubro.

30 de Setembro de 2020 às 19:33
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"Tenho 71 anos, a quarta classe, não falo inglês, tenho orgulho no trabalho realizado nestes 17 anos e estou aqui para anunciar a recandidatura ao meu último mandato como presidente do Sport Lisboa e Benfica", afirmou Luís Filipe Vieira, durante a cerimónia de apresentação da sua candidatura à presidência do Benfica, que decorreu numa unidade hoteleira de Lisboa.

 

Perante uma plateia com mais de 200 apoiantes, Vieira disse que o "principal foco" dos próximos quatro anos de mandato "será a vertente desportiva", mas também "a base e o ponto de partida" para superar o que feito na última década.

 

"Foi a segunda melhor década da nossa história no futebol, a melhor década da nossa história nas modalidades e a melhor década da nossa história no capítulo financeiro. Uma década em que reforçámos o nosso prestígio internacional, a nossa credibilidade, em que nos afirmámos como um dos melhores clubes a nível mundial. Uma década em que tivemos contas positivas em sete anos - repito - sete anos! É isto que quero que o Benfica supere na próxima década, e é para isso que vou trabalhar no meu último mandato", vincou.

 

O presidente das 'águias', no cargo desde 2003, criticou quem afirma que a sua liderança está "em fim de ciclo", considerando que o clube "está hoje mais preparado, dinâmico, forte, estruturado e vencedor do que alguma vez foi", e defendendo "a continuação de um ciclo de sucesso".

 

Para Vieira, o "Benfica é alma, é paixão, são os sócios, mas também tem de ser negócio", ao contrário do que defendem alguns dos seus opositores: "Se o Benfica não for também negócio, não haverá nem sucesso desportivo, nem infraestruturas, nem formação, nem modalidades, nem medalhas olímpicas."

O presidente 'encarnado' destacou o aparecimento de vários candidatos ao escrutínio de outubro, sinal da "vitalidade do Benfica", e defendeu que, "depois das eleições, quem ganhar será o presidente de todos os benfiquistas" e que "não haverá vencedores ou vencidos, mas apenas benfiquistas".

 

Pediu "união", admitiu erros durante os 17 anos em que está à frente do clube e salientou que o Benfica é "o clube português mais saudável do ponto de vista financeiro e mais preparado para enfrentar os próximos anos", os quais, diz, vão ser "exigentes".

 

"O Benfica é hoje dos clubes com maior credibilidade a nível mundial. Cumpre com os compromissos assumidos, não tem ordenados em atraso, nem modalidades em risco de desaparecer", referiu, antes de assegurar que está de "consciência tranquila, porque as insinuações não são um facto e a justiça não se faz nos jornais ou nas televisões".

 

Na apresentação da recandidatura de Vieira, sob o lema 'Uma história com futuro', estiveram presentes várias figuras com ligação ao clube, como Rui Costa, Luisão, Jorge Jesus, José Augusto, André Lima, Simão Sabrosa, Telma Monteiro, Fernando Pimenta, entre outros.

 

As eleições do Benfica ainda não têm data marcada, mas deverão acontecer "entre 24 e 31 de outubro", de acordo com os estatutos do clube.

 

Além do atual presidente 'encarnado' e do anunciado candidato João Noronha Lopes, também Bruno Costa Carvalho e Rui Gomes da Silva já manifestaram a intenção de se candidatarem.

 

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