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Vice-chanceler alemão pede a cotadas que contratem mais refugiados

Apelo foi feito em carta enviada aos CEO das principais cotadas da bolsa alemã. De acordo com um inquérito, apenas 54 refugiados foram integrados nas maiores empresas germânicas, 50 dos quais no Deutsche Post.

Reuters
Negócios 11 de Julho de 2016 às 17:46
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O número dois do Governo alemão, Sigmar Gabriel, desafiou as empresas cotadas no principal índice bolsista de Frankfurt a contratarem mais refugiados, seguindo o exemplo das pequenas e médias empresas.


O apelo foi feito numa carta endereçada aos líderes das 30 maiores empresas germânicas, citada pela Reuters esta segunda-feira, 11 de Julho, e onde se defende que as grandes companhias estão menos sensibilizadas para esse acolhimento.


A agência refere ainda o resultado de um inquérito feito pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, que aponta para que as 30 cotadas do DAX contrataram 54 refugiados até ao momento. A esmagadora maioria – 50 – foram-no pela empresa postal, a Deutsche Post.


"Sem os principais representantes da Alemanha empresarial, sem vocês, a ponte não está completa", afirmou o também líder do SPD na carta, referindo-se à tarefa de integrar migrantes e refugiados como o principal desafio que a Alemanha enfrenta no pós-reunificação.


Perante a crise migratória do último ano para a Europa, a Alemanha está na linha da frente dos destinos pretendidos pelos refugiados, um milhão dos quais entrou no país desde o Verão passado a tentar escapar de conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão.


A taxa de desemprego da Alemanha está em mínimos dos últimos 26 anos, com o Governo a esperar que o número de pessoas empregadas ascenda a 44 milhões em 2017.

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