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Sporting SAD diminui prejuízo anual para 7,9 milhões de euros

A Sporting SAD registou prejuízos de 7,9 milhões de euros no exercício 2018/2019, valor que compara com perdas de 19,9 milhões na temporada precedente. Conseguiu, assim, reduzir o resultado negativo em 12 milhões.

09 de Setembro de 2019 às 21:12
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A Sporting SAD terminou o exercício 2018/2019 com prejuízos de 7,87 milhões de euros, uma melhoria face às perdas de 19,9 milhões na temporada de 2017/2018, indicou esta segunda-feira a sociedade anónima desportiva "leonina" no relatório e contas divulgado junto da CMVM.

 

Já o volume de negócios, com transações de jogadores, cresceu 20,2%, para 151,6 milhões de euros (contra 126,1 milhões), "sendo superior a todas as épocas desportivas anteriores com a excepção da época 2016/17".

 

Este aumento deveu-se à venda de direitos desportivos, nomeadamente do jogador Cristiano Piccini, e aos acordos celebrados com William Carvalho/Real Bétis, Rui Patrício/Wolverhampton e Gelson Martins/Atlético de Madrid.

 

Por seu lado, as receitas operacionais sem transacções de jogadores atingiram os 75,8 milhões de euros, o que representa um decréscimo de cerca de 15,9 milhões de euros, justificado pela presença na UEFA Europa League [na corrente época a Sporting SAD disputou a UEFA Europa League quando na época anterior tinha disputado a UEFA Champions League e a fase eliminatória da UEFA Europa League] e pelo decréscimo verificado nas receitas de bilheteira.

 

O volume de negócios incluindo transacções de jogadores aumentou assim cerca de 25,5 milhões de euros e foi explicado essencialmente pelo aumento do rendimento com transacções de jogadores em 41,4 milhões de euros, que compensou a redução das receitas correntes em 15,9 milhões milhares de euros – explicada pela redução dos prémios das competições UEFA.

 

"Este volume de negócios foi, contudo, insuficiente para cobrir todos os gastos da sociedade, tendo esta terminado o exercício com um resultado negativo de 7,87 milhões de euros", salienta a SAD.

 

De salientar que no decorrer da época 2018/19 foram constituídas imparidades de jogadores no montante de 8,57 milhões de euros – caso não existissem, o resultado seria positivo em 700 mil euros.

 

Relativamente aos gastos operacionais, estes diminuíram em 5,5 milhões de euros, destacando a SAD o decréscimo dos gastos com pessoal no montante de 4,96 milhões de euros.

 

Os resultados operacionais das transações com jogadores incluindo as amortizações ascendem a 33,1 milhões de euros, dez vezes mais que no período homólogo. "Este aumento traduz-se num resultado operacional com transações de jogadores de 4,06 milhões de euros, o que compara com o valor negativo de 15,19 milhões de euros.

 

"No mercado de janeiro (primeira janela de mercado deste conselho de administração), a Sporting SAD investiu no plantel da equipa principal cerca de 13,6 milhões de euros, na aquisição dos direitos desportivos e económicos de Luiz Phellype ao Paços de Ferreira, no exercício da opção de compra de Renan Ribeiro ao Estoril Praia SAD, no regresso de Tiago Ilori (Reading FC), na aquisição de Cristian Borja ao Toluca FC, Idrissa Doumbia ao Akhmat Grozny e Gonzalo Plata ao Independiente del Valle", refere o relatório e contas.

 

Este investimento no mercado de inverno foi compensado por uma redução da folha salarial, nomeadamente pela saída dos jogadores Nani, Fredy Montero e Luc Castaignos, Marcelo e Bruno César.

 

Entre o mercado de inverno e o mercado de verão, a Sporting SAD investiu 19,6 milhões de euros, nomeadamente na aquisição dos direitos económicos e desportivos de Luciano Vietto por 7,9 milhões de euros, os direitos económicos e desportivos dos atletas Valentin Rosier (proveniente do Dijon por 5,3 milhares de euros); Rafael Camacho (proveniente do Liverpool por 5,6 milhões de euros) e Luís Neto por 0,8 milhões de euros.

 

Mais uma vez, este investimento foi compensado por uma redução da folha salarial na janela de transferências de verão, nomeadamente pela venda dos jogadores Bas Dost, Petrovic e Raphinha, pelos empréstimos de Abdoulay Diaby e Bruno Gaspar; e pela revogação dos contratos de trabalho dos Jogadores André Pinto, Jefferson e Wallyson.

 

Assim, de setembro de 2018 a junho de 2019, o investimento no plantel ascendeu a 33,2 milhões de euros.


(notícia atualizada às 21:40)

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