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Ronaldo acusa fisco espanhol de ter critérios "irracionais, subjectivos e incompreensíveis"  

A juíza recusou a pretensão do jogador português de incluir documentação relacionada com a investigação fiscal de Messi.

10º Cristiano Ronaldo
reuters
20 de Abril de 2018 às 11:22
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Cristiano Ronaldo acusou a juíza que lidera a investigação ao seu processo fiscal em Espanha de utilizar critérios "irracionais, subjectivos e incompreensíveis".

 

Em causa, segundo o El Mundo, está a recusa da juíza em incluir no processo a documentação que o fisco espanhol produziu quando foi investigado o processo fiscal de Messi.

 

O jogador português alega que o fisco espanhol utilizou "critérios díspares" na análise aos contratos de patrocínio dos dois jogadores, que Ronaldo considera serem "idênticos".  

 

Segundo o El Mundo, o jogador português pretende que seja a juíza a provar que não está a tratar os dois processos fiscais de forma diferente, mas Mónica Gómez Ferrer recusou adicionar a documentação relacionada com a investigação fiscal a Messi ao processo do português.

 

Em concreto, Ronaldo solicitou que o fisco espanhol analisasse como pediu que Messi fosse tributado no patrocínio da Adidas (direitos de imagem), e como alega que Ronaldo seja tributado no contrato com a Nike. O jogador português cita ainda diferenças na análise do fisco ao contrato do jogador argentino com a fabricante de videojogos Konami e o contrato do português com a Procter & Gamble.

 

Mas as intenções de Ronaldo saíram goradas, já que a sua petição foi inviabilizada pela juíza, que alegou que "não era útil" incluir a informação sobre Messi no processo do português.

 

No início deste mês o mesmo jornal espanhol noticiou que o advogado de Cristiano Ronaldo, José Antonio Choclán, estava a negociar um acordo com a Autoridade Tributária espanhola para reduzir o valor a pagar pelo jogador português e evitar uma pena de prisão efectiva.

O fisco admitia retirar um dos quatro delitos de que acusa o jogador e baixar para metade o valor da fraude caso o internacional português se declare culpado, aceite uma pena de prisão menor e pague 10 milhões de euros. 

Em Junho do ano passado, foi noticiado que o "CR7" lesou o Estado espanhol num valor total de 14,76 milhões de euros.

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