Notícia
Pandemia tira 371 milhões de euros ao contributo do desporto para PIB português
Um estudo da Comissão Europeia (CE) sobre o impacto económico da covid-19 no setor do desporto dos 28 Estados-membros em 2020 aponta, no caso português, para uma redução de 371 milhões de euros do contributo para o PIB nacional.
02 de Dezembro de 2020 às 17:46
"Todos os Estados-Membros (com exceção da República Checa) vão ver reduzido em pelo menos 10% o contributo do desporto para o PIB nacional. Para Portugal as previsões apontam para quebras diretas de 371 milhões de euros, correspondentes a 14,9%", segundo o documento, que está disponível no portal de internet do Comité Olímpico de Portugal (COP).
No relatório de Bruxelas, feito em conjunto com os Estados-Membros da União Europeia (UE) com o objetivo de ajudar a mitigar as consequências da pandemia no setor, foram analisados, por um lado, os impactos económicos a curto prazo, e por outro lado as iniciativas e medidas implementadas.
"Os dados recolhidos vieram confirmar que o setor do desporto será severamente afetado durante o ano de 2020, e que os efeitos negativos aumentam quanto mais restritivas forem as medidas impostas", lê-se no estudo.
Os dados deste trabalho foram calculados para o cenário mais próximo do que são as regras de restrições neste momento, e estimam que em 2020, na Europa a 28, há um decréscimo de 15,7%, ou seja, 56.930 milhões de euros, do contributo para o PIB, e de 17% no número de trabalhadores no setor.
O relatório vinca que, dentro da UE, cada país sofre de acordo com a escala da sua economia e do setor desportivo, ficando, neste caso, o impacto em Portugal (14,9%) um pouco abaixo da média comunitária (15,7%).
Também as medidas implementadas foram objeto de análise pela CE, concluindo-se que o apoio financeiro e fiscal foi uma das medidas mais utilizadas em toda a Europa, mas que a sua implementação difere entre os Estados-Membros.
"A curto prazo é sugerido que as organizações desportivas estejam coordenadas para que todas tenham acesso às oportunidades oferecidas a nível nacional e europeu. A longo prazo, a CE pretende criar planos para o setor que sejam transversais a todos os membros", remata o estudo.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 4.645 pessoas dos 303.846 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
No relatório de Bruxelas, feito em conjunto com os Estados-Membros da União Europeia (UE) com o objetivo de ajudar a mitigar as consequências da pandemia no setor, foram analisados, por um lado, os impactos económicos a curto prazo, e por outro lado as iniciativas e medidas implementadas.
Os dados deste trabalho foram calculados para o cenário mais próximo do que são as regras de restrições neste momento, e estimam que em 2020, na Europa a 28, há um decréscimo de 15,7%, ou seja, 56.930 milhões de euros, do contributo para o PIB, e de 17% no número de trabalhadores no setor.
O relatório vinca que, dentro da UE, cada país sofre de acordo com a escala da sua economia e do setor desportivo, ficando, neste caso, o impacto em Portugal (14,9%) um pouco abaixo da média comunitária (15,7%).
Também as medidas implementadas foram objeto de análise pela CE, concluindo-se que o apoio financeiro e fiscal foi uma das medidas mais utilizadas em toda a Europa, mas que a sua implementação difere entre os Estados-Membros.
"A curto prazo é sugerido que as organizações desportivas estejam coordenadas para que todas tenham acesso às oportunidades oferecidas a nível nacional e europeu. A longo prazo, a CE pretende criar planos para o setor que sejam transversais a todos os membros", remata o estudo.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 4.645 pessoas dos 303.846 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.