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Manchester United corta nos salários para compensar perdas com a pandemia
Pela primeira vez desde 2015, o Manchester United vai reduzir os salários dos seus trabalhadores, devido a uma época atribulada pela Covid-19.
O Manchester United reduziu pela primeira vez, desde 2015, os salários auferidos pelos seus funcionários. Com a Covid-19, o clube inglês reduziu as suas receitas e, para compensar, viu-se obrigado a reduzir também as suas despesas.
No presente ano, as despesas do clube com os jogadores (e outros funcionários) totalizaram os 284 milhões de libras, o correspondente a 311 milhões de euros. Face ao ano anterior registou-se um corte salarial de 15%, segundo um comunicado do clube, citado pela Bloomberg.
O United registou este ano uma queda de 19% da sua receita anual, devido aos constrangimentos causados pela Covid-19. O cartão vermelho que a pandemia deu aos adeptos resultou numa perda significativa de receitas.
"O impacto da pandemia e as medidas para prevenir uma maior disseminação continuam a atrapalhar os nossos negócios. A nossa principal prioridade é voltar a levar os fãs ao estádio com segurança e o mais rápido possível", disse Ed Woodward, vice-presidente executivo do clube.
As ações do clube de Bruno Fernandes, que são negociadas em Nova Iorque, têm vindo a cair, corrigindo parte da recuperação registada nos últimos meses. A cidade de Manchester enfrenta algumas das restrições sociais mais rígidas do Reino Unido, numa altura em que os líderes locais e o governo nacional estão em desacordo sobre a assistência financeira à região.
A divulgação dos resultados financeiros foi feita após a vitória da equipa por duas bolas a uma sobre o Paris St-Germain, na estreia na Liga dos Campeões este ano.