Notícia
Lewis Hamilton a caminho de ser o melhor de sempre da Fórmula 1
O piloto britânico conquistou hoje o sétimo título mundial de Fórmula 1 da sua carreira, ao vencer o Grande Prémio da Turquia, igualando o recorde de Michael Schumacher.
15 de Novembro de 2020 às 12:51
O britânico Lewis Hamilton deu hoje um passo de gigante para ser considerado o melhor de sempre da Fórmula 1, ao conquistar o sétimo título da sua carreira, igualando o recorde do alemão Michael Schumacher.
Hamilton, que este ano, em Portimão, já tinha superado o recorde de vitórias da modalidade, que também pertencia ao antigo piloto germânico, tem, agora, caminho livre rumo à imortalidade.
O piloto de Stevenage, cidade inglesa onde nasceu a 07 de janeiro de 1985, 29 dias antes de Cristiano Ronaldo, teve como grande inspiração o desejo de nunca mais voltar ao lugar da infância.
Nono campeão mundial de Fórmula 1 do 'reino de sua majestade' - o 10.º foi Jenson Button, em 2009 -, Hamilton começou cedo a interessar-se pelos automóveis e, como muitos pilotos, iniciou-se nos karts, com apenas oito anos, em 1993.
Em 1995, apenas dois anos depois, já era campeão britânico e, por essa altura, cruzou-se com Ron Dennis, o patrão da McLaren, ao qual disse, aproveitando um pedido de autógrafo, que, "um dia", queria conduzir os seus carros.
Ao lado do 'rabisco', Ron Dennis escreveu: "Telefona-me dentro de nove anos. Veremos algo então". Não seria preciso esperar tanto.
O talento de Hamilton continuou a revelar-se a toda a velocidade, tanto que, com 12 anos, uma casa de apostas 'oferecia' já 'odds' de 40/1 para a sua primeira vitória na Fórmula 1 antes dos 23 e de 150/1 para o seu primeiro título até aos 25.
A conversa telefónica com Ron Dennis aconteceu em 1998, seis anos antes do previsto, e foi o patrão da McLaren a ligar ao jovem piloto, que somava vitórias atrás de vitórias, para o contratar para o programa juvenil da McLaren-Mercedes.
Hamilton chegou em 2002 à Fórmula Renault, campeonato que ganhou em 2003, para rumar, em 2004, à Fórmula 3 Euroseries. Também ganhou no segundo ano. Seguiu-se a GP2 Series e, desta vez, o triunfo aconteceu logo na estreia, em 2006.
O que há muito parecia inevitável, o seu ingresso na Fórmula 1, aconteceu em 2007, para fazer equipa na McLaren com o então bicampeão em título, o espanhol Fernando Alonso.
O impacto de Hamilton foi imediato e foi por muito pouco que não se sagrou campeão mundial na estreia, culpa de um problema mecânico na última corrida, para a qual partiu na liderança - perdeu por um ponto, para o finlandês Kimi Räikkönen.
Ainda assim, continua a ser hoje o piloto que mais pontos somou em época de estreia (109) e o que mais vitórias alcançou (quatro), recorde que partilha com o canadiano Jacques Villeneuve, sendo ainda o mais jovem líder do Mundial, com 22 anos e 126 dias.
Aos 35 anos, o estatuto de melhor piloto de sempre está cada vez mais perto.
"Quando eu tinha seis ou sete anos, o meu pai disse-me 'nunca desistas' e isso transformou-se numa espécie de lema de família", disse Hamilton, em 2019.
Aos 35 anos, é já o recordista de pódios (162), de 'pole positions' (97), de vitórias (92) e, agora, de títulos, em igualdade com Michael Schumacher (7).
Se, tal como revelou em Portimão, a renovação de contrato com a Mercedes estiver praticamente fechada, em 2021 pode sentar-se sozinho no trono de rei da Fórmula 1.
Com a mudança de regulamentos adiada para 2022, é previsível que a Mercedes estenda o seu domínio a 2021, com Hamilton à espreita de fazer o pleno dos recordes mais importantes do automobilismo. E isso é história.
Hamilton, que este ano, em Portimão, já tinha superado o recorde de vitórias da modalidade, que também pertencia ao antigo piloto germânico, tem, agora, caminho livre rumo à imortalidade.
Nono campeão mundial de Fórmula 1 do 'reino de sua majestade' - o 10.º foi Jenson Button, em 2009 -, Hamilton começou cedo a interessar-se pelos automóveis e, como muitos pilotos, iniciou-se nos karts, com apenas oito anos, em 1993.
Em 1995, apenas dois anos depois, já era campeão britânico e, por essa altura, cruzou-se com Ron Dennis, o patrão da McLaren, ao qual disse, aproveitando um pedido de autógrafo, que, "um dia", queria conduzir os seus carros.
Ao lado do 'rabisco', Ron Dennis escreveu: "Telefona-me dentro de nove anos. Veremos algo então". Não seria preciso esperar tanto.
O talento de Hamilton continuou a revelar-se a toda a velocidade, tanto que, com 12 anos, uma casa de apostas 'oferecia' já 'odds' de 40/1 para a sua primeira vitória na Fórmula 1 antes dos 23 e de 150/1 para o seu primeiro título até aos 25.
A conversa telefónica com Ron Dennis aconteceu em 1998, seis anos antes do previsto, e foi o patrão da McLaren a ligar ao jovem piloto, que somava vitórias atrás de vitórias, para o contratar para o programa juvenil da McLaren-Mercedes.
Hamilton chegou em 2002 à Fórmula Renault, campeonato que ganhou em 2003, para rumar, em 2004, à Fórmula 3 Euroseries. Também ganhou no segundo ano. Seguiu-se a GP2 Series e, desta vez, o triunfo aconteceu logo na estreia, em 2006.
O que há muito parecia inevitável, o seu ingresso na Fórmula 1, aconteceu em 2007, para fazer equipa na McLaren com o então bicampeão em título, o espanhol Fernando Alonso.
O impacto de Hamilton foi imediato e foi por muito pouco que não se sagrou campeão mundial na estreia, culpa de um problema mecânico na última corrida, para a qual partiu na liderança - perdeu por um ponto, para o finlandês Kimi Räikkönen.
Ainda assim, continua a ser hoje o piloto que mais pontos somou em época de estreia (109) e o que mais vitórias alcançou (quatro), recorde que partilha com o canadiano Jacques Villeneuve, sendo ainda o mais jovem líder do Mundial, com 22 anos e 126 dias.
Aos 35 anos, o estatuto de melhor piloto de sempre está cada vez mais perto.
"Quando eu tinha seis ou sete anos, o meu pai disse-me 'nunca desistas' e isso transformou-se numa espécie de lema de família", disse Hamilton, em 2019.
Aos 35 anos, é já o recordista de pódios (162), de 'pole positions' (97), de vitórias (92) e, agora, de títulos, em igualdade com Michael Schumacher (7).
Se, tal como revelou em Portimão, a renovação de contrato com a Mercedes estiver praticamente fechada, em 2021 pode sentar-se sozinho no trono de rei da Fórmula 1.
Com a mudança de regulamentos adiada para 2022, é previsível que a Mercedes estenda o seu domínio a 2021, com Hamilton à espreita de fazer o pleno dos recordes mais importantes do automobilismo. E isso é história.