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Mourinho: "Em Espanha há gente que me odeia"

O treinador da equipa de futebol do Real Madrid, José Mourinho, garantiu na terça-feira que não tomou qualquer decisão sobre o seu futuro, mas afirmou que em Inglaterra se sente querido, enquanto em Espanha há gente que o odeia.

Mourinho: "Fico contente e orgulhoso pelo facto do BCP encontrar uma solução"
01 de Maio de 2013 às 18:10
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"Sei que em Inglaterra sou desejado pelos adeptos, pelos meios de comunicação social. De uma forma justa, criticam-me quando têm de fazê-lo, mas dão-me mérito quando mereço. Em Espanha, a situação é diferente, porque há que me odeia e muitos de eles estão nesta sala", afirmou ontem o português em conferência de imprensa, após a eliminação do Real Madrid nas meias-finais da Liga dos Campeões, perante o Borussia de Dortmund.

 

Após o triunfo por 2-0, insuficiente para anular a derrota por 4-1 sofrida na Alemanha, Mourinho disse é que "é complicado tomar uma decisão" porque gosta do clube e quer ser "sincero e justo", remetendo para o final da temporada.

 

"Não tomei uma decisão porque tenho um contrato e, mais do que um contrato, que no futebol se quebra quando as pessoas querem, tenho respeito pelo clube e pelo presidente, pelo que quero esperar até ao final da temporada. Quero ganhar a final [da Taça do Rei], ser segundo na Liga e logo vejo o que Florentino Pérez, meu amigo, quer", acrescentou.

 

O técnico, que já passou por Inglaterra, onde foi treinador do Chelsea, sublinhou que gosta de estar onde o desejem e lhe dêem total apoio em todas as áreas. "Veremos o que se passa no final. O Real Madrid é muito mais importante do que eu".

 

"Não é importante se eu continuo ou não, mas sim que o Real Madrid continue e alcance a final. O Madrid conquistou muitas Taças dos Campeões, esteve muitos anos sem consegui-lo e, depois da sétima, da oitava e da nona, chegou aos quartos-de-final e às meias-finais quando tinha perdido a credibilidade na competição", declarou.

 

Mourinho, que levou os "blancos" a três meias-finais consecutivas, diz que o Real Madrid "recuperou a credibilidade", mas sublinhou que o clube "não vive de 'quases'".

 

"Tem de ganhar [a Liga dos Campeões] no futuro. E esse dia chegará. Quando? Não sei. Se não for comigo, é-me igual, porque quando estou num clube tenho empatia por ele, e o Real Madrid tem de ganhar a décima comigo ou sem mim", acrescentou.

 

Sobre a actuação de Cristiano Ronaldo, Mourinho disse que o extremo internacional português "jogou a 100% ", pelo menos de início.

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