Notícia
Futebol contribui com 550 milhões para o PIB português
O impacto económico do futebol profissional em 2020-21 superou o resultado da época anterior. Setor bate recorde de empregabilidade. Salários atingem 313 milhões, dos quais 76% pagos a jogadores.
O futebol profissional contribuiu com mais 11,3% de riqueza para o país do que na época anterior, de acordo com a quinta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY, em parceria com a Liga Portugal. No total, esta entidade e as 34 sociedades anónimas desportivas (SAD) que integram os escalões profissionais de futebol — primeira e segunda ligas — adicionaram ao Produto Interno Bruto um total de 550 milhões de euros na época 2020-21, cerca de 0,25% do PIB.
O setor tem um "retorno ao nível pré-pandemia, mesmo num ano atípico marcado por fortes limitações e constrangimentos, em que a maioria dos jogos foi realizada à porta fechada", sublinham as duas entidades em comunicado.
No total, o volume de negócios das SAD e da Liga atingiu os 792 milhões de euros, resultando ainda no pagamento ao Estado de 192 milhões de euros em impostos, um acréscimo de 2,5% face à época anterior (tinha sido 187 milhões).
Já em termos de emprego, foi mesmo atingido um valor recorde, de acordo com o estudo — 3.729 postos de trabalho ao longo da época, uma subida de 4,2% em relação a 2019-2020 (eram 3.580 nessa época). Quase um terço — 1.155, ou 30% do total — são jogadores, a que se juntam 267 treinadores e 1.524 funcionários "afetos às áreas de suporte, gestão e administração". Segundo a Liga Portugal, o nível de emprego "deverá crescer ainda mais com a concretização dos novos projetos previstos".
Com esses mais de 3 mil postos de trabalho foram gastos 313 milhões de euros, "ocupando os atletas o topo da tabela remuneratória, com um total agregado de 238 milhões de euros". Isto é, 76% do dinheiro pago em salários no futebol profissional foi para jogadores.
Apesar de se ter verificado "uma redução substancial nas receitas de bilhética", o setor "conseguiu compensar com outras fontes de rendimentos", permitindo "um aumento da receita total face ao quadro competitivo anterior", pode ler-se no comunicado. "Esta subida foi fruto sobretudo do aumento de 47 milhões de euros dos rendimentos de direitos televisivos e do acréscimo de 11 milhões de euros decorrente da presença e desempenho nas competições europeias, nomeadamente a presença do FC Porto nos quartos de final da UEFA Champions League", explica ainda.
Em relação especificamente à Liga, que organiza os campeonatos profissionais, "somou o sexto ano consecutivo de resultados positivos", com receitas de 16,9 milhões de euros e lucros de 777 mil euros.
O setor tem um "retorno ao nível pré-pandemia, mesmo num ano atípico marcado por fortes limitações e constrangimentos, em que a maioria dos jogos foi realizada à porta fechada", sublinham as duas entidades em comunicado.
Já em termos de emprego, foi mesmo atingido um valor recorde, de acordo com o estudo — 3.729 postos de trabalho ao longo da época, uma subida de 4,2% em relação a 2019-2020 (eram 3.580 nessa época). Quase um terço — 1.155, ou 30% do total — são jogadores, a que se juntam 267 treinadores e 1.524 funcionários "afetos às áreas de suporte, gestão e administração". Segundo a Liga Portugal, o nível de emprego "deverá crescer ainda mais com a concretização dos novos projetos previstos".
Com esses mais de 3 mil postos de trabalho foram gastos 313 milhões de euros, "ocupando os atletas o topo da tabela remuneratória, com um total agregado de 238 milhões de euros". Isto é, 76% do dinheiro pago em salários no futebol profissional foi para jogadores.
Apesar de se ter verificado "uma redução substancial nas receitas de bilhética", o setor "conseguiu compensar com outras fontes de rendimentos", permitindo "um aumento da receita total face ao quadro competitivo anterior", pode ler-se no comunicado. "Esta subida foi fruto sobretudo do aumento de 47 milhões de euros dos rendimentos de direitos televisivos e do acréscimo de 11 milhões de euros decorrente da presença e desempenho nas competições europeias, nomeadamente a presença do FC Porto nos quartos de final da UEFA Champions League", explica ainda.
Em relação especificamente à Liga, que organiza os campeonatos profissionais, "somou o sexto ano consecutivo de resultados positivos", com receitas de 16,9 milhões de euros e lucros de 777 mil euros.