Notícia
FC Porto SAD com prejuízo recorde de 116 milhões
A SAD dos "dragões" justifica os resultados com o impacto da pandemia e a não presença na Liga dos Campeões. O adiamento da venda de jogadores, que apenas serão contabilizados no presente exercício, também afundaram as contas dos portistas.
A FC Porto SAD fechou a época 2019/2020 com prejuízos recorde de 115,94 milhões de euros, valor que compara com os lucros de 9,47 milhões de euros no exercício anterior, informou esta quarta-feira a sociedade anónima desportiva (SAD) dos "dragões" em comunicado à CMVM.
Os proveitos operacionais excluindo transferências de jogadores caíram para menos de metade, cifrando-se em 87,3 milhões de euros. As maiores quebras registaram-se nas receitas referentes às competições europeias, que passaram de 81 para 10 milhões de euros, e em direitos televisivos, com menos 6,4 milhões de euros, e bilheteira, com menos 3,3 milhões.
Os custos operacionais, por seu turno, encolheram em 11,7 milhões de euros, sendo os custos com pessoal a rubrica que mais contribuiu para esta descida, com uma diminuição de 8,7 milhões de euros.
A SAD assinala ainda que "os resultados das transações de passes de jogadores foram de apenas 551 mil euros, um valor
invulgarmente baixo para a Sociedade, que se justifica pelo adiamento do prazo de abertura do mercado de transferências, bem como ao facto de as competições se terem prolongado para além do encerramento do período em análise, o que impossibilitou a venda de direitos desportivos de jogadores ainda antes de 30 de junho, de forma a serem tidas em consideração ainda no exercício 2019/2020".
Sobre a transferência de atletas, aliás, a SAD destaca que "efetivou já vendas de direitos desportivos de jogadores, por montantes muito significativos, nos primeiros meses do exercício 2020/2021, ou seja, já após o fecho do exercício em análise, pelo que não entraram nas contas aqui analisadas". E sublinha que "tem perspetivas claras de efetuar um montante consideravelmente superior até ao fecho do atual exercício".
Este adiamento do mercado de transferências resultou num forte impacto nas contas de 2019/2020, tendo em conta que os "dragões" já faturaram cerca de 100 milhões de euros com a saída de jogadores como Fábio Silva, Danilo, Alex Telles ou Soares.
O passivo aumentou em 43,75 milhões, ascendendo a 451,85 milhões de euros. Assim, os capitais próprios atingiram os 151,2 milhões de euros negativos, muito acima dos 34,8 milhões do ano anterior.
Os proveitos operacionais excluindo transferências de jogadores caíram para menos de metade, cifrando-se em 87,3 milhões de euros. As maiores quebras registaram-se nas receitas referentes às competições europeias, que passaram de 81 para 10 milhões de euros, e em direitos televisivos, com menos 6,4 milhões de euros, e bilheteira, com menos 3,3 milhões.
A SAD assinala ainda que "os resultados das transações de passes de jogadores foram de apenas 551 mil euros, um valor
invulgarmente baixo para a Sociedade, que se justifica pelo adiamento do prazo de abertura do mercado de transferências, bem como ao facto de as competições se terem prolongado para além do encerramento do período em análise, o que impossibilitou a venda de direitos desportivos de jogadores ainda antes de 30 de junho, de forma a serem tidas em consideração ainda no exercício 2019/2020".
Sobre a transferência de atletas, aliás, a SAD destaca que "efetivou já vendas de direitos desportivos de jogadores, por montantes muito significativos, nos primeiros meses do exercício 2020/2021, ou seja, já após o fecho do exercício em análise, pelo que não entraram nas contas aqui analisadas". E sublinha que "tem perspetivas claras de efetuar um montante consideravelmente superior até ao fecho do atual exercício".
Este adiamento do mercado de transferências resultou num forte impacto nas contas de 2019/2020, tendo em conta que os "dragões" já faturaram cerca de 100 milhões de euros com a saída de jogadores como Fábio Silva, Danilo, Alex Telles ou Soares.
O passivo aumentou em 43,75 milhões, ascendendo a 451,85 milhões de euros. Assim, os capitais próprios atingiram os 151,2 milhões de euros negativos, muito acima dos 34,8 milhões do ano anterior.