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Dívida do Benfica à banca caiu para metade em dois anos
Dentro do passivo do Benfica, a dívida aos obrigacionistas tem servido para substituir exposição aos bancos. Soares de Oliveira explica que estratégia é manter o actual nível de obrigações e reduzir os créditos bancários.
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O passivo do Benfica caiu pouco mais de 17 milhões de euros na época 2016/2017, mas tem sofrido uma grande reconfiguração, que passa pela subsituição das dívidas à banca, dominantes até há pouco tempo.
Em entrevista ao Negócios, Domingos Soares Oliveira revela que as três linhas de obrigações emitidas pelo Benfica - e que estão nas mãos de investidores de retalho e não só - já superam o valor em dívida à banca. Este caiu 88 milhões de euros na época passada, para 125,5 milhões de euros, enquanto a colocação de obrigações subiu 59 milhões, para 151,5 milhões de euros.
Na prática, o Benfica está a usar parte do dinheiro conseguido com as obrigações para abater a dívida ao sistema financeiro. Quanto ao futuro, a estratégia passa pela manutenção deste nível de emissões obrigacionistas, sem aumentar o valor total emitido. Ou seja, quando uma emissão for reembolsada far-se-á outra para a substituir, mas o Benfica não vai ter mais de três emissões vivas ao mesmo tempo.
Quanto ao crédito bancário, a tendência continuará a ser de redução.
Maiores fatias são dívidas a fornecedores e aos obrigacionistas, enquanto a dívida bancária já representa menos de 30% do passivo da SAD benfiquista.
Em entrevista ao Negócios, Domingos Soares Oliveira revela que as três linhas de obrigações emitidas pelo Benfica - e que estão nas mãos de investidores de retalho e não só - já superam o valor em dívida à banca. Este caiu 88 milhões de euros na época passada, para 125,5 milhões de euros, enquanto a colocação de obrigações subiu 59 milhões, para 151,5 milhões de euros.
Quanto ao crédito bancário, a tendência continuará a ser de redução.
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