Notícia
Detidos no caso de corrupção do Benfica ouvidos esta tarde em tribunal
Paulo Gonçalves e mais três suspeitos de corrupção vão ser interrogados no Campus de Justiça.
Negócios
07 de Março de 2018 às 14:43
O advogado Paulo Gomes, que defende o funcionário judicial José Augusto Silva na investigação às fugas de informação para o Benfica, disse esta quarta-feira que os arguidos deverão começar a ser ouvidos no Campus de Justiça de Lisboa ao início da tarde, noticia o Correio da Manhã.
Quatro pessoas, incluindo o advogado Paulo Gonçalves, diretor jurídico do Benfica, foram presos na terça-fera e passaram a noite no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa.
Paulo Gomes explica que José Augusto Silva, perito informático ao serviço do Ministério da Justiça, "está indiciado pelos crimes de violação de segredo de justiça, corrupção, crime informático de acesso ilegal e favorecimento pessoal".
A investigação acredita que José Augusto acedeu a centenas de ficheiros da rede Citius, relativos a investigações da Justiça sobre o Benfica e sobre Sporting e FC Porto, passando depois a informação recolhida a Paulo Gonçalves.
O defensor de José Silva diz e que só teve ainda acesso "a uma descrição muito sucinta dos factos. É um resumo muito curto, nada que não tenha sido já divulgado pela comunicação social", explicou. O advogado diz que precisa de ter acesso ao processo - o que ainda não aconteceu - para aconselhar o seu cliente a prestar, ou não declarações. "Não tenho acesso ao processo, não posso aconselhá-lo no escuro", disse ao jornalistas.
Quatro pessoas, incluindo o advogado Paulo Gonçalves, diretor jurídico do Benfica, foram presos na terça-fera e passaram a noite no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa.
A investigação acredita que José Augusto acedeu a centenas de ficheiros da rede Citius, relativos a investigações da Justiça sobre o Benfica e sobre Sporting e FC Porto, passando depois a informação recolhida a Paulo Gonçalves.
O defensor de José Silva diz e que só teve ainda acesso "a uma descrição muito sucinta dos factos. É um resumo muito curto, nada que não tenha sido já divulgado pela comunicação social", explicou. O advogado diz que precisa de ter acesso ao processo - o que ainda não aconteceu - para aconselhar o seu cliente a prestar, ou não declarações. "Não tenho acesso ao processo, não posso aconselhá-lo no escuro", disse ao jornalistas.