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Bruno de Carvalho sobre ataque à Academia: "Jesus disse que não era preciso lá ir"

O dirigente leonino abordou ainda o episódio que terá acontecido no estacionamento de Alvalade.

Rui Minderico
Negócios 01 de Junho de 2018 às 22:55
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Bruno de Carvalho relatou o momento em que soube do ataque à Academia de Alcochete, explicando que Jorge Jesus disse que não era necessária a presença do presidente.

"A certa altura entra uma pessoa e diz: ‘Entraram uns encapuçados na Academia’. Sinceramente, com tudo o que estava a acontecer, tenho de confessar que nos primeiros 10 segundos pensei que era uma palhaçada. Uns encapuçados? Depois percebi pela cara da pessoa que era uma coisa séria e disse: ‘liguem para o treinador’. Já estava perdido em termos de horas. Não tinha a noção se só entraram, se roubaram, se já tinha sido ou não o treino. ‘Ligue para o Jorge Jesus para saber se ainda lá estão porque quero estar lá’. A pessoa liga e diz: ‘Presidente, o treinador diz que não é preciso ir lá’. Mas eu não perguntei opinião, quero saber é se lá estão porque quero lá ir. ‘Sim sim, estão lá’. Lá fui", explicou o presidente aos sócios na sessão de esclarecimento em Santa Maria da Feira, citado pelo Record.

Houve ainda um associado que interrogou o presidente do Sporting sobre o BMW azul que entrou e saiu da Academia de Alcochete nessa tarde. Bruno de Carvalho explicou que só a polícia pode ter dado autorização para que o carro deixasse as instalações: "Os carros da polícia eram quase todos não identificados. A certa altura o segurança abriu a cancela. A polícia tomou conta daquilo, entravam e saíam. Quem o deixou sair de lá foi a polícia. Isso é a única certeza que posso dizer. A mim não me deixaram sair de lá. Quando o senhor militar vem dizer que os jogadores iam sair da Academia para a esquadra do Montijo e não estava lá o presidente, tem de dizer a verdade: a polícia não deixava ninguém sair. A polícia levava grupos de 10 e não deixava ninguém sair. Do que sei, o carro estava fora da Academia e é deixado entrar para vir buscar pessoas e deixado sair pela polícia".

O dirigente leonino falou ainda do episódio no estacionamento do Estádio de Alvalade, relatado nas cartas de rescisão de Rui Patrício e Podence, em que os jogadores terão sido questionados por adeptos.

"O estacionamento foi vendido na altura do Godinho Lopes. Na nossa parte nunca aconteceu nada, mas o estacionamento não é nosso. Dentro da zona limite nunca aconteceu nada. Pelo que me disseram, as pessoas da segurança não são de facilitismos, não foi nada de especial. Quatro ou cinco adeptos… Se têm causa de rescisão, eu tinha causas de rescisão para os próximos 200 anos. Não sei de nada, a não ser o que vi na televisão na Madeira a seguir ao jogo, meia dúzia de pessoas ao pé da camioneta, e depois no aeroporto, que não se percebia muito bem e só há dois ou três dias é que saiu o vídeo completo. Não sei de nada no estacionamento, para mim é uma novidade", concluiu.
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