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Bruno de Carvalho diz estar a ser vítima de um "linchamento"

Bruno de Carvalho diz não ter tido qualquer influência nos acontecimentos desta terça-feira, em Alcochete. "Com este acto de verdadeiro terrorismo (...) colocariam jogadores em perigo de lesões, as quais os podiam impedir" de jogar o final da Taça de Portugal.

Lusa
Negócios 17 de Maio de 2018 às 14:30
Bruno de Carvalho admitiu ter pedido desculpa aos jogadores do Sporting e acusa ter sofrido "um linchamento" que se estendeu à sua família. A Sábado teve acesso ao comunicado integral enviado esta manhã pelo presidente do Sporting.

No comunicado, Bruno de Carvalho volta a falar à sua família, como havia feito anteriormente numa conferência de imprensa a seguir ao jogo contra o Paços de Ferreira. Neste comunicado, o líder dos leões escreve: "Fico com a clara ideia de que as pessoas estão a esquecer-se que, antes de mais, sou cidadão, pai, filho, irmão e marido. Tenho princípios e regras que são basilares na minha vida".

O líder dos verdes e brancos utiliza este argumento para demonstrar que as "regras e princípios" que o norteiam tornam impossível que seja "responsável por um acto hediondo como aquele que foi cometido na Academia do Sporting na passada terça-feira", referindo-se às agressões aos jogadores e equipa técnica do Sporting. "Aquelas pessoas, jogadores, treinadores e demais membros da estrutura do futebol, que são a família que escolhi, podiam ser meus filhos, meus irmãos ou meus pais", diz ainda Bruno de Carvalho.

Bruno Carvalho queixa-se ainda de ter sofrido "um linchamento" que se estendeu à sua família, na sequência destes acontecimentos.

O presidente do clube diz ainda que considera que aquilo que aconteceu na Academia surgiu como "um choque" e que se tratou de um "acontecimento isolado" e o "primeiro episódio do género em cinco anos de mandato". Bruno de Carvalho continua dizendo que esta situação não se verificou mais vezes porque foram tomadas medidas preventivas.

Bruno de Carvalho justifica ainda o porquê de não ter estado presente no treino de terça-feira, na Academia, como prometera aos jogadores na segunda-feira, durante a reunião que teve com estes. Diz ainda não o ter feito apenas porque o Correio da Manhã havia noticiado nessa manhã o caso de alegada corrupção no andebol do SCP. "Por isso, desdobrei-me em reuniões sucessivas com advogados para tentar perceber o que se passava. A meio de uma dessas reuniões fui alertado para o que estava a acontecer na Academia e para lá me desloquei de pronto", explica o dirigente leonino.

Chegado a Alcochete, a recepção por parte dos jogadores terá sido fria, negando falar com presidente que considera este um "acto de verdadeiro terrorismo".

"Relembro que ainda por cima estamos a escassos dias da final da Taça de Portugal e que com este acto de verdadeiro terrorismo, ao agredirem barbaramente alguns jogadores, os colocariam em perigo de lesões, as quais os podiam impedir de realizar o jogo", lamenta o dirigente do clube, ainda. "Não posso acreditar que verdadeiros sportinguistas efectuassem tal acto com prejuízo claro, financeiro e desportivo, devido aos danos causados à marca, à instituição e pelo perigo de podermos não contar com alguns atletas por lesão", acrescenta ainda Bruno de Carvalho.

Bruno de Carvalho revela ainda ter três desejos: "Que quem cometeu este acto terrorista seja severamente punido; que quem cometeu actos "criminosos" contra mim seja severamente punido; e que o jogo no Jamor seja uma excelente festa de futebol e que o Sporting Clube de Portugal consiga conquistar a sua 17ª Taça de Portugal".

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