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Bruno de Carvalho diz que o seu futuro depende de sócios e jogadores

Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, depois das rescisões de mais quatro jogadores, diz que se demite se os jogadores voltarem atrás com as rescisões e jogarem no clube leonino.

reuters
11 de Junho de 2018 às 21:38
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Mais um dia difícil para a família sportinguista, começou por dizer Bruno de Carvalho em conferência de imprensa, onde afirmou haver um "ataque concertado grande". E falou, ainda, em chantagem.

"Chegou o momento de tomar uma decisão", declarou Bruno de Carvalho, dizendo que as rescisões "não têm qualquer fundamento a nível de justa causa. Não têm. Não somos maluquinhos. Sabemos o que estamos a dizer". 

 

Bruno de Carvalho fala de uma situação de chantagem, que "não deve ser para ser levada até ao fim". "É tão fraca a argumentação que já se percebeu que não são para serem levados até ao fim".

Não se demitiu, mas diz que o fará se os jogadores - todos os que rescindiram ou que venham a fazê-lo - escreverem uma carta a voltarem atrás com as rescisões e a comprometerem-se a jogar no Sporting.

"Se o problema é o conselho directivo, basta escreverem uma carta à Sporting SAD e ao clube [a dizer] que se esta direcção se demitir voltam atrás com as rescisões e jogam no Sporting". E acrescentou: "se voltarmos a candidatar-nos e ganharmos continuam a valer estas premissas".

Para Bruno de Carvalho, "basta haver essa carta dos seis, de todos, e nós na mesma hora demitimo-nos". E repetiu: "Uma carta que diga que se nos demitirmos voltam atrás com as rescisões e que é para jogar no Sporting; se nos candidatarmos continuam a valer estas premissas".

 

Põe nas mãos dos jogadores o seu futuro, mas também dos sócios, já que diz que só depende deles pedirem uma assembleia destituitiva. 

"Se querem uma assembleia destituitiva, é marcada no prazo máximo de 10 dias. Se os jogadores querem voltar atrás é mandarem a carta segundo o que foi transmitido e demitimo-nos de imediato".

Sobre as cartas de rescisões, diz que, sendo o principal visado, falará sobre elas "no local certo, que é nos tribunais".

 

Bruno de Carvalho diz que os sócios e o clube não merecima o que está a acontecer, mas garante que a próxima época não está comprometida. "O plantel do Sporting existe e existirá independentemente de todas estas rescisões", até porque, acrescentou, "há jogadores que já não estava nos planos manterem-se no Sporting. Estava prevista a sua venda".

Segundo revelou, não chegou qualquer proposta para a compra de Podence, Gelson, William, Bruno Fernandes. Assumiu, apenas, terem existido conversas sobre a transferência de Rui Patrício, mas "que eu saiba não houve formalização" da proposta.

Bruno de Carvalho admitiu que possa haver nos próximos dias – "poderão acontecer até dia 15" – mais rescisões. "É um jogo de desgaste". E até questionou o facto de as cartas de rescisões serem iguais, incluindo o mesmo tipo de letra.

(Notícia actualizada com mais declarações, mudando o título e lead)





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