Notícia
Benfica define como prioridade diminuir exposição a obrigacionistas
A Benfica SAD reduziu a sua exposição à banca.
Proveitos crescem à conta das TV
Sem contar com a venda de jogadores, os proveitos do Benfica e do Porto cresceram pelas provas da UEFA e direitos televivos. O Sporting teve queda nos proveitos à conta das provas europeias.
Pessoal pesam 60% dos custos
Os custos operacionais subiram no Benfica e Porto, muito por conta da subida dos gastos com pessoal. Considerando os três clubes, estes gastos pesam 60% na estrutura da despesa operacional.
Sporting continua no vermelho
Benfica e Porto garantiram na época 2018/19 lucros pela atividade. O Sporting continua no vermelho, mas ainda assim recuperou parte dos prejuízos registados na época anterior.
Sporting agravou situação líquida
Os capitais próprios do Sporting continuam negativos e foram, no decurso da época 2018/9, agravados. O Porto também continua com capitais próprios negativos, mas recuperou ligeiramente.
Mais ativos no Benfica e Sporting
O ativo do Benfica e do Sporting aumentou, no decurso de 2018/9, ao contrário do que aconteceu na SAD portista que viu o ativo total ser reduzido em 12%.
Passivo só não reduz no Sporting
O Sporting foi o único das três sociedades anónimas desportivas a aumentar o seu passivo. Benfica e Porto tiveram corte nos empréstimos.
A Benfica SAD já tem a sua prioridade, em termos financeiros, definida para os próximos tempos. Falando do que diz ser os bons resultados alcançados no ano fiscal 2018/19, a Benfica SAD salienta que "esta pujança económico-financeira deverá permitir a manutenção da política de redução continuada do endividamento, agora mais orientada à diminuição dos montantes objeto de emissões obrigacionistas".
De acordo com o relatório completo, no decurso do ano que findou em junho, a Benfica SAD reduziu, já, a exposição a empréstimos obrigacionistas com o reembolso em maio de um empréstimo de 50 milhões. Nessa ocasião fez nova subscrição, que vence a 2022, de 40 milhões. "Para além da redução em 10 milhões de euros do valor da oferta, a Benfica SAD realizou em simultâneo uma oferta de troca de obrigações 'Benfica SAD 2017-2020' por novas obrigações". Esta troca atingiu os 11,5 milhões, incluídos nos 40 milhões.
A SAD do Benfica explica, assim, ter reduzido a sua exposição a obrigacionistas em 21,555 milhões de euros, "que corresponde à diferença entre o reembolso deste empréstimo obrigacionista (50 milhões de euros) e os novos obrigacionistas que subrescreveram obrigações 'Benfica SAD 2019-2022' (28.445 milhares de euros)".
Houve ainda emissão, no início do exercício, de um empréstimo obrigacionista de 45 milhões de euros com uma maturidade de três anos, tendo em julho de 2018 sido reembolsadas as obrigações "Benfica SAD 2018-2021" no montante de 45 milhões de euro.
Segundo a Benfica SAD, esta fechou o exercício com um total de 146,2 milhões de euros de empréstimos contraídos, sendo 91% a obrigacionistas e 9% dívida à banca.
A entidade desportiva faz ainda as contas as três exercícios para mostrar que nesse período a Benfica SAD "reduziu para menos de metade o valor dos empréstimos obtidos, que passaram de um valor de 310,4 milhões de euros a 30 de junho de 2016 para 146,2
milhões de euros no final do presente período. Adicionalmente, o peso da dívida bancária baixou de 70% para 9%, diminuindo de forma considerável a sua exposição à banca nacional".
No prazo de um ano, a Benfica SAD tem, segundo as suas contas, de pagar 48,445 milhões a obrigacionistas e 2,717 milhões à banca. Já num período acima de 1 ano e até 5 anos, os empréstimos a pagar à banca são de 9,894 milhões e a obrigacionistas 85 milhões. JUnto da banca as maiores exposições são da Caixa Geral de Depósitos e Montepio, tendo ainda "contratualizada uma linha de financiamento junto do Novo Banco no montante máximo de 30 milhões de euros, a qual à data de relato e do presente relatório não se encontra a ser utilizada".
A Benfica SAD, falando do exercício que findou em junho, avança já uma perspetiva de futuro. "Com capitais próprios superiores ao capital social, o que nunca foi uma realidade desde a constituição da Benfica SAD, a necessidade de gerar resultados económicos expressivos torna-se menos acentuada. Se, para além desta nova realidade, atendermos às mais valias geradas no início da presente época desportiva, torna-se evidente que o exercício económico de 2019/20 será positivo e permitirá incrementar ainda mais a nossa
solidez financeira".
No exercício já em curso, a Benfica SAD vai deixar de apresentar contas consolidadas, "considerando que as participações de que era titular na Benfica Estádio e na Benfica TV foram objeto de alienação à Benfica SGPS, entidade controlada pelo acionista principal da Sociedade, o Sport Lisboa e Benfica".
De acordo com o relatório completo, no decurso do ano que findou em junho, a Benfica SAD reduziu, já, a exposição a empréstimos obrigacionistas com o reembolso em maio de um empréstimo de 50 milhões. Nessa ocasião fez nova subscrição, que vence a 2022, de 40 milhões. "Para além da redução em 10 milhões de euros do valor da oferta, a Benfica SAD realizou em simultâneo uma oferta de troca de obrigações 'Benfica SAD 2017-2020' por novas obrigações". Esta troca atingiu os 11,5 milhões, incluídos nos 40 milhões.
Houve ainda emissão, no início do exercício, de um empréstimo obrigacionista de 45 milhões de euros com uma maturidade de três anos, tendo em julho de 2018 sido reembolsadas as obrigações "Benfica SAD 2018-2021" no montante de 45 milhões de euro.
Segundo a Benfica SAD, esta fechou o exercício com um total de 146,2 milhões de euros de empréstimos contraídos, sendo 91% a obrigacionistas e 9% dívida à banca.
A entidade desportiva faz ainda as contas as três exercícios para mostrar que nesse período a Benfica SAD "reduziu para menos de metade o valor dos empréstimos obtidos, que passaram de um valor de 310,4 milhões de euros a 30 de junho de 2016 para 146,2
milhões de euros no final do presente período. Adicionalmente, o peso da dívida bancária baixou de 70% para 9%, diminuindo de forma considerável a sua exposição à banca nacional".
No prazo de um ano, a Benfica SAD tem, segundo as suas contas, de pagar 48,445 milhões a obrigacionistas e 2,717 milhões à banca. Já num período acima de 1 ano e até 5 anos, os empréstimos a pagar à banca são de 9,894 milhões e a obrigacionistas 85 milhões. JUnto da banca as maiores exposições são da Caixa Geral de Depósitos e Montepio, tendo ainda "contratualizada uma linha de financiamento junto do Novo Banco no montante máximo de 30 milhões de euros, a qual à data de relato e do presente relatório não se encontra a ser utilizada".
A Benfica SAD, falando do exercício que findou em junho, avança já uma perspetiva de futuro. "Com capitais próprios superiores ao capital social, o que nunca foi uma realidade desde a constituição da Benfica SAD, a necessidade de gerar resultados económicos expressivos torna-se menos acentuada. Se, para além desta nova realidade, atendermos às mais valias geradas no início da presente época desportiva, torna-se evidente que o exercício económico de 2019/20 será positivo e permitirá incrementar ainda mais a nossa
solidez financeira".
No exercício já em curso, a Benfica SAD vai deixar de apresentar contas consolidadas, "considerando que as participações de que era titular na Benfica Estádio e na Benfica TV foram objeto de alienação à Benfica SGPS, entidade controlada pelo acionista principal da Sociedade, o Sport Lisboa e Benfica".