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Administração da Juventus aprova aumento de capital de 200 milhões e "reverse stock split"

O conselho de administração da Juventus aprovou esta segunda-feira um aumento de capital de 200 milhões de euros, bem como um "reverse stock split" de 10 ações numa.

Lusa/EPA
23 de Outubro de 2023 às 19:14
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O conselho de administração da Juventus aprovou um aumento de capital de 200 milhões de euros, bem como um "reverse stock split" de uma ação por cada dez existentes. A informação foi comunicada esta segunda-feira pelo clube.

As propostas vão ser agora submetidas à assembleia de acionistas no dia 23 de novembro.

O clube de Turim tem visto uma forte penalização nas contas devido à exclusão das competições europeias, que habitualmente permite um significativo encaixe financeiro.

No ano fiscal terminado no final de junho, a Juventus registou perdas consolidadas de 124 milhões de euros, levando os prejuízos acumulados dos últimos seis anos a 700 milhões de euros. O último ano em que registou lucros foi na época 2016/2017.

O clube da Série A, que é controlado há um século, em 63,8%, pela Exor, o veículo de investimento da família Agnelli, conhecida como os "Kennedy da Europa", confirmou as expectativas de que a Exor iria acompanhar a operação, de forma proporcional à sua participação.

Face a este acompanhamento o conselho de administração optou por pedir um primeiro pagamento no valor de 80 milhões de euros à Exor para reforçar a estrutura acionista e financeira da empresa até o aumento de capital se processar, indica o comunicado.

"O 'reverse stock split' faz parte da transação de reforço do capital e tem como objetivo reduzir o número de ações dispersas em bolsa dado o aumento de capital, bem como a simplificação da gestão administrativa, melhorando a perceção das ações da Juventus no mercado", pode ler-se no documento. A operação deverá ser realizada antes do aumento de capital.

Nos últimos quatro anos a "vecchia signora" angariou cerca de 700 milhões de euros dos acionistas, através de aumentos de capital, em duas ações separadas. Cerca de dois terços deste montante foi subscrito pela Exor, indicou a Reuters.

Nos últimos anos o clube tem tido problemas recorrentes relativamente a questões fiscais e de salários de jogadores. Na última temporada sofreu uma dedução de 10 pontos na Série A, uma multa de 718 mil euros e foi banida das competições europeias da atual temporada. No entanto, negou todas as acusações.
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