O resultado líquido atribuível a detentores de capital da Teixeira Duarte no primeiro trimestre foi negativo em 8,662 milhões de euros, o que significa uma diminuição de 61,4% do prejuízos face ao mesmo período do ano passado - quando contabilizou perdas de 22,461 milhões de euros.

Este indicador foi influenciado pela variação das diferenças de câmbio, que em Março de 2017 foram negativas em 5,518 milhões de euros, enquanto no período homólogo de 2016 tinham sido negativas em 26,045 milhões de euros, sublinha a construtora no relatório e contas divulgado junto da CMVM.

A contribuir para este resultado, acrescenta o documento, esteve também o impacto negativo, líquido de impostos diferidos, da perda, no montante de 5,268 milhões de euros, por imparidade na participação no BCP no primeiro trimestre de 2017 – quando no primeiro trimestre de 2016 o impacto foi de 6,368 milhões de euros.

"Este indicador foi também influenciado no primeiro trimestre de 2017 pela alienação de direitos de subscrição de aumento de capital do BCP, no montante de 6,005 milhões de euros", refere o relatório e contas.

Por seu lado, o volume de negócios ascendeu a 227,05 milhões de euros, menos 21,6% quando comparado com as vendas e prestações de serviços no mesmo período do ano passado (289,48 milhões), sendo que o mercado externo representa 85,1% da facturação.

Já o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de de 42,5 milhões de euros, uma quebra de 12,3% face aos 48,49 milhões um ano antes.

No passado dia 27 de Maio, a Teixeira Duarte aprovou em assembleia geral o pagamento de um dividendo bruto de 0,2 cêntimos por acção, por conta dos resultados de 2016 – cujos lucros desceram 40,1% para 20,15 milhões de euros. O valor é metade dos 0,4 cêntimos entregues no ano passado aos titulares de acções.

(notícia actualizada às 00:53)