Notícia
Sindicato estima que haja 80 mil portugueses em Angola com salários em atraso
O Sindicato da Construção Civil calcula que 40% dos 200 mil portugueses a trabalhar em Angola tenham salários em atraso, segundo o Jornal de Notícias.
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Serão cerca de 80 mil os portugueses com salários em atraso em Angola, de acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil, Albano Ribeiro, citado esta segunda-feira, 30 de Novembro, pelo Jornal de Notícias.
"Há 200 mil trabalhadores portugueses a trabalhar na fileira da construção em Angola e cerca de 40% têm entre dois e seis meses de salários em atraso", refere o dirigente sindical, para quem a questão vai muito além, do petróleo. No Gana e no Senegal há cerca de mil trabalhadores em dificuldades, acrescenta.
Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), diz que não há forma de confirmar estes números, mas reconhece que a situação em Angola é muito complicada. "O mais grave é o arrastar desta crise no tempo, com o desgaste que isso causa às empresas e aos trabalhadores", refere, em declarações ao jornal.
Portugal é o segundo país com maior presença no mercado africano. E 38% dos 5,3 mil milhões que as construtoras facturam nos mercados internacionais são assegurados por Angola, segundo dados da CPCI.
"Há 200 mil trabalhadores portugueses a trabalhar na fileira da construção em Angola e cerca de 40% têm entre dois e seis meses de salários em atraso", refere o dirigente sindical, para quem a questão vai muito além, do petróleo. No Gana e no Senegal há cerca de mil trabalhadores em dificuldades, acrescenta.
Portugal é o segundo país com maior presença no mercado africano. E 38% dos 5,3 mil milhões que as construtoras facturam nos mercados internacionais são assegurados por Angola, segundo dados da CPCI.