Notícia
Angola e Malawi quebram negócio em África da Mota-Engil
A actividade em África, que pesava quase metade do volume de negócios total do grupo, representou nos primeiros nove meses deste ano apenas um terço. A quebra registada em Angola e Malawi não foi compensada pelo crescimento de outros países.
O volume de negócios da Mota-Engil em África caiu 29,5% nos primeiros nove meses deste ano, "devido principalmente à menor actividade no Malawi e em Angola", justifica o grupo no relatório de gestão consolidado do terceiro trimestre.
A actividade do grupo em África, que há um ano somava 840 milhões de euros, ficou-se em Setembro passado pelos 593 milhões, já que a quebra em Angola e no Malawi não foi compensada pelo aumento da actividade registada nos outros mercados, nomeadamente na África Austral e nas regiões Este e Oeste daquele continente.
África passou, assim, a representar apenas cerca de 33% da actividade total da Mota-Engil, quando no mesmo período do ano passado pesava quase metade (47%). Uma variação que o grupo explica pela redução do volume de negócios na região mas também pelo aumento da sua actividade na Europa e na América Latina.
Ao contrário de África, o grupo registou taxas de crescimento do volume de negócios de 16% na Europa e de 35% na América Latina até Setembro.
Na Europa o desempenho ficou a dever-se ao crescimento de 17% na área da engenharia e construção, com o aumento da actividade na Europa Central, e de 15% no ambiente e serviços, como resultado da consolidação a partir de 1 de Julho último da EGF.
A América Latina passou a representar 28% do volume de negócios total registado nos primeiros nove meses pelo grupo, acima dos 21% que pesava há um ano.
O crescimento foi resultado, segundo a Mota-Engil, da melhor performance de todos os países, excepto o Peru. Só no México o grupo triplicou até Setembro o volume de negócios face a 2014.
No total, a actividade internacional do grupo fora da Europa ascendeu, nos primeiros nove meses deste ano, a cerca de 61% do total.
A actividade do grupo em África, que há um ano somava 840 milhões de euros, ficou-se em Setembro passado pelos 593 milhões, já que a quebra em Angola e no Malawi não foi compensada pelo aumento da actividade registada nos outros mercados, nomeadamente na África Austral e nas regiões Este e Oeste daquele continente.
Ao contrário de África, o grupo registou taxas de crescimento do volume de negócios de 16% na Europa e de 35% na América Latina até Setembro.
Na Europa o desempenho ficou a dever-se ao crescimento de 17% na área da engenharia e construção, com o aumento da actividade na Europa Central, e de 15% no ambiente e serviços, como resultado da consolidação a partir de 1 de Julho último da EGF.
A América Latina passou a representar 28% do volume de negócios total registado nos primeiros nove meses pelo grupo, acima dos 21% que pesava há um ano.
O crescimento foi resultado, segundo a Mota-Engil, da melhor performance de todos os países, excepto o Peru. Só no México o grupo triplicou até Setembro o volume de negócios face a 2014.
No total, a actividade internacional do grupo fora da Europa ascendeu, nos primeiros nove meses deste ano, a cerca de 61% do total.