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Setembro foi o pior mês de 2014 para os contratos de obras públicas

Os contratos celebrados no mês passado registaram uma quebra homóloga de 48%, de acordo com a AICCOPN. Nos concursos públicos, a conservação corrente da Estradas de Portugal e o túnel do Marão resultaram num aumento de 29% dos contratos celebrados.

Reuters
Negócios 29 de Outubro de 2014 às 12:56
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No mês de Setembro o volume total de contratos de obras públicas celebrados foi de apenas 69 milhões de euros, ou seja, "trata-se do pior mês de 2014", sublinha a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

 

No Barómetro das Obras Públicas, divulgado esta quarta-feira, a associação sublinha que o valor alcançado em Setembro representa uma quebra de 48% face ao mês homólogo de 2013.

 

Já em termos globais e acumulados, o volume total de contratos celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas, nos primeiros três trimestres do ano, foi de 1.157 milhões de euros, representando um crescimento de 7%, face ao período homólogo do ano anterior.

 

De acordo com a AICCOPN, até ao final do terceiro trimestre deste ano, foram promovidos 1.418 concursos de empreitadas de obras públicas, que representam um volume total de 1.232 milhões de euros, um valor que significa uma quebra de 13% face ao mesmo período do ano anterior.

 

Já o volume total de ajustes directos de empreitadas de obras públicas atingiu, no final de Setembro, os 264 milhões de euros, que correspondem a uma quebra acumulada de 27% em valor e de 18% em número.

 

No que diz respeito aos contratos celebrados ao abrigo de concursos públicos, registou-se uma variação positiva de 29%, para um total de 863 milhões de euros. Porém, sublinha a AICCOPN, esta variação anual resulta da celebração de contratos pela Estradas de Portugal relativos à conservação corrente para o período 2013-2016, num total de 99 milhões de euros, a que se somam os 146 milhões de euros respeitantes às empreitadas destinadas à conclusão do Túnel do Marão.

 

"Sem estes montantes pontuais, o total de contratos celebrados registaria uma quebra de 8%", sublinha a associação.

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