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Política de Coesão financia novo hospital de Évora com 40 milhões
A conclusão da construção do novo hospital central do Alentejo, ganha pela Acciona Construcción por cerca de 149 milhões, está prevista para o final de 2024.
A construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, vai receber mais de 40 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), anunciou a Comissão Europeia esta terça-feira.
A obra foi ganha em abril de 2020 pela Acciona Construcción por 148,9 milhões de euros, tendo o grupo espanhol sido o único a apresentar uma proposta válida. As obras estavam previstas ser concluídas no final de 2023, mas esse prazo foi já adiado para o final de 2024.
Em comunicado, Bruxelas refere que o novo edifício, financiado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo relativo ao período de programação 2014-2020, vai substituir o atual Hospital do Espírito Santo de Évora (na foto), passando este "novo e ultra-moderno" hospital a ser "o principal da zona central da região do Alentejo, eliminando a necessidade de os doentes percorrerem longas distâncias para acederem a tratamentos e cuidados de emergência".
A unidade terá 130 gabinetes para consultas e uma capacidade para 67 doentes no hospital de dia, o que representa um aumento de cerca de 35% e 50%, respetivamente, em comparação com as instalações disponíveis no atual hospital do Espírito Santo, diz a Comissão Europeia.
Haverá ainda 360 camas de internamento em quartos individuais, com a possibilidade de aumentar a capacidade para 478 camas em caso de emergência, convertendo os quartos individuais em quartos duplos.
Também a área circundante do hospital será adaptada com a construção de duas novas estradas, vias pedonais e ciclovias, a fim de ligar o hospital às vias de circulação mais próximas.
Citada na nota divulgada, Elisa Ferreira, comissária da Coesão e Reformas, afirmou que, "graças aos Fundos da Coesão, este projeto vai melhorar a qualidade de vida de muitos europeus, incrementando o acesso aos cuidados de saúde para cerca de 470 mil pessoas, o que aumentará a prevenção, a deteção precoce e o tratamento de doenças".
"Uma melhor unidade de cuidados de saúde, com melhores condições de trabalho para o pessoal, poderá também atrair pessoal de saúde, novos residentes, visitantes, empresas e organizações educativas para a região, impulsionando globalmente a economia local e criando postos de trabalho", acrescentou.
No comunicado, Bruxelas salienta ainda que o novo hospital de Évora representa também um avanço importante na redução das emissões de CO2, pois permitirá aos doentes receber tratamento localmente, limitando assim os tempos de viagem e as distâncias percorridas.
"As emissões serão ainda mais reduzidas graças a uma frota de ambulâncias com zero emissões e à conceção extremamente avançada do edifício, que incluirá fontes de energia renováveis para produzir água quente, equipamento médico com baixo consumo de energia e a utilização de equipamentos de monitorização do ar condicionado para otimizar a sua eficiência energética", diz ainda.