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Mota-Engil assina maior contrato de sempre com projeto de 1,5 mil milhões na Nigéria

A Mota-Engil assinou um contrato para a construção de uma linha ferroviária na Nigéria no valor de 1.820 milhões de dólares (1.489 milhões de euros), naquele que é o maior contrato de sempre do grupo liderado por Gonçalo Moura Martins.

O México é um dos mercados onde a Mota-Engil, liderada por Moura Martins, vê hoje várias oportunidades.
Mariline Alves
11 de Janeiro de 2021 às 18:18
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A Mota-Engil assinou um contrato para um projeto de construção de uma linha ferroviária na Nigéria no valor de 1.820 milhões de dólares (1.489 milhões de euros ao câmbio atual), naquele que é o maior contrato de sempre do grupo português, informa esta segunda-feira a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa refere que o contrato assinado pela sua subsidiária para África refere-se à "execução do projeto, à construção e ao financiamento" de uma infraestrutura ferroviáira na Nigéria e no Níger.

O contrato celebrado com o Ministério dos Transportes da Nigéria "incluirá o projeto, o procurement, a construção, bem como o financiamento (EPC-F) da linha férrea com cerca de 284 km + 94 km, "Kano-Danbatta-Kazaure-Daura-MashiKatsina-Jibiya-Maradi (Niger Republic) with a branch line to Dutse".

A construtora indica ainda que vai trabalhar nos próximos meses na conclusão do Estudo de Impacte Ambiental e Social, nas "necessárias expropriações", bem como "na mobilização inicial e na elaboração do projeto, com vista à sua conclusão e à aprovação final do financiamento por parte do Governo da Nigéria".

O financiamento "tem vindo a ser estruturado e negociado pelo KFW-IPEX BANK, Africa Finance Corporation e pelo Credit Suisse, como Financial Advisors da MOTA-ENGIL e Mandated Lead Arrangers para a transação, contará com o apoio de diversas ECA (Export Credit Agencies) internacionais e será tomado pela República da Nigéria", indica o documento.

Após concluída essa fase, os trabalhos efetivos de construção irão arrancar sendo a duração prevista de 32 meses.

"Tratando-se do maior contrato de sempre do grupo, este tem vindo a exigir ao longo dos últimos 3 anos uma preparação e organização ímpares conducentes à mitigação dos riscos, à maximização da rentabilidade, à redução dos prazos de execução e à minimização do impacto nas comunidades locais e do seu custo para a República da Nigéria", conclui o comunicado.

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