Notícia
Fogos licenciados em novas construções crescem mais de 6% no segundo trimestre
Estes dados demonstram uma recuperação da queda de 19,6% face ao trimestre anterior. No total, foram licenciados seis mil edifícios em Portugal entre abril e junho de 2024.
O número de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar cresceu 6,1% no segundo trimestre deste ano, quando comparado com o período homólogo, para 8,5 mil. Os dados foram apresentados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e demonstram uma recuperação da queda de 19,6% registada no primeiro trimestre de 2024. Já o número de fogos em obras concluídas para habitação familiar cresceu 12,3%, em comparação com a queda de 5,7% entre janeiro e março.
A Região Autónoma da Madeira e a Península de Setúbal foram as únicas a apresentar variações negativas no indicador de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar, com diminuições de 49,9% e 27,3%, respetivamente. "Todas as outras regiões registaram aumentos, sendo os mais significativos observados na Região Autónoma dos Açores (+28,6%), Alentejo (+21,0%), Oeste e Vale do Tejo (+14,1%) e Região Norte (+14,0%)", indica o INE.
No total, foram licenciados 6 mil edifícios em Portugal entre abril e junho, um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2023. O número de edifícios licenciados para construções novas cresceu 2,4%, enquanto o licenciamento para reabilitação subiu 3%. Os dois indicadores tinham registado um decréscimo de 14,2% e de 7,4% no exercício anterior, respetivamente.
Dissecando os dados, cinco das nove regiões do pais registaram aumentos no número de edifícios licenciados, com o Algarve a liderar. Foram mais 34,5% do que quando comparado com o segundo trimestre de 2023, com a Região Autónoma dos Açores (28,7%) e Oeste e Vale do Tejo (9,9%) a completar o pódio. Por sua vez, a Região Autónoma da Madeira (-5,6%), o Alentejo (-3,2%) e o Centro (-2,1%) registaram uma queda no número de edifícios licenciados.
No entanto, os edifícios concluídos no segundo trimestre do ano diminuíram 6,2% em termos homólogos, totalizando os 4,1 mil edifícios. É um agravamento da queda já registada no primeiro trimestre de 2024, quando os edifícios concluídos caíram 13,5%.