Notícia
Credores aprovam recuperação da Soares da Costa
O novo plano de revitalização apresentado pela construtora foi aprovado com quase 80% de votos a favor, entre os quais a CGD e o BCP. Já os bancos de capitais espanhóis manifestaram-se contra.
O novo plano de revitalização da Soares da Costa, apresentado em Novembro, foi aprovado, com 79,5% dos votos a favor e 16,1% contra, sabe o Negócios. A Caixa Geral de Depósitos e o BCP, dois dos maiores credores da construtora, votaram a favor da viabilização da empresa, enquanto a banca de capitais espanhóis - BPI, Bankinter e Popular - manifestou-se contra a aprovação do PER. Também o angolano BIC votou contra.
Este foi o segundo plano entregue pela Soares da Costa, já que o anterior, apesar de aprovado pelos credores, não foi homologado pelo tribunal, que entendeu que existia um tratamento diferenciado dos credores, beneficiando os que reclamavam créditos na moeda angolana. Apesar de aprovado pela maioria dos credores, o primeiro PER apresentado não contou com o apoio da CGD, que, pelo contrário, agora deu o seu aval.
O novo plano da construtora visou dar resposta às questões levantadas pelo tribunal. A empresa garante que neste novo PER deixa de haver distinção entre credores, reduzindo a dimensão do perdão de dívida face ao plano anterior. Para a dívida não garantida a instituições de crédito e fornecedores - da ordem dos 607 milhões de euros -, a Soares da Costa propõe um perdão de 50%. Ao Estado e aos trabalhadores - com créditos de 9,5 e 50,2 milhões - mantém a perspectiva de pagamento integral.
No documento, a empresa salienta que fará face aos défices de tesouraria e encargos com a reestruturação através de receitas de 21,2 milhões de euros, dos quais 20 milhões com venda de activos em Moçambique, assegurando ter já negociado os termos em que se efectuará a alienação. A empresa tem ainda prevista a venda da participação de 4% na subconcessionária da auto-estrada Transmontana.
Por outro lado, a construtora presidida por Joaquim Fitas diz ter já assegurada a contratação com o Banco Millennium Atlântico de uma linha de financiamento de 15 milhões de euros "que permitirá viabilizar o financiamento da actividade da empresa".
Neste segundo PER, a Soares da Costa reviu, também, o montante necessário para fazer face aos custos com o processo de reestruturação e às perdas operacionais estimadas até 2019. Inicialmente a construtora tinha previstos 45 milhões de euros, tendo agora reduzido esse montante para cerca de 36,2 milhões.
O PER agora aprovado pelos credores da Soares da Costa terá ainda de ser homologado pelo tribunal.
Este foi o segundo plano entregue pela Soares da Costa, já que o anterior, apesar de aprovado pelos credores, não foi homologado pelo tribunal, que entendeu que existia um tratamento diferenciado dos credores, beneficiando os que reclamavam créditos na moeda angolana. Apesar de aprovado pela maioria dos credores, o primeiro PER apresentado não contou com o apoio da CGD, que, pelo contrário, agora deu o seu aval.
No documento, a empresa salienta que fará face aos défices de tesouraria e encargos com a reestruturação através de receitas de 21,2 milhões de euros, dos quais 20 milhões com venda de activos em Moçambique, assegurando ter já negociado os termos em que se efectuará a alienação. A empresa tem ainda prevista a venda da participação de 4% na subconcessionária da auto-estrada Transmontana.
Por outro lado, a construtora presidida por Joaquim Fitas diz ter já assegurada a contratação com o Banco Millennium Atlântico de uma linha de financiamento de 15 milhões de euros "que permitirá viabilizar o financiamento da actividade da empresa".
Neste segundo PER, a Soares da Costa reviu, também, o montante necessário para fazer face aos custos com o processo de reestruturação e às perdas operacionais estimadas até 2019. Inicialmente a construtora tinha previstos 45 milhões de euros, tendo agora reduzido esse montante para cerca de 36,2 milhões.
O PER agora aprovado pelos credores da Soares da Costa terá ainda de ser homologado pelo tribunal.