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Contrato com Mário Ferreira levam Martifer a disparar 5%

Na sexta-feira, veio o anúncio: a Martifer ganhou um contrato de 118 milhões para construir navios para o grupo de Mário Ferreira. Na segunda-feira, as acções reagem positivamente.

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Carlos Martins é o "chairman" da Martifer
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As acções da Martifer estão a disparar mais de 5% esta segunda-feira, 12 de Novembro, depois de a empresa ter conquistado um contrato para a construção de dois navios para o empresário Mário Ferreira.

 

Os títulos da empresa, cujo capital está concentrado nos Irmãos Martins e na Mota-Engil, já estiveram a ganhar 14,4%, quando tocaram nos 0,548 euros, a cotação mais elevada desde 30 de Agosto (antes de cair após a divulgação de lucros de apenas 400 mil euros no semestre).

 

Este ano, as acções do grupo de Oliveira de Frades acumulam uma valorização de 55%, com a Martifer a atingir uma capitalização bolsista de 50,4 milhões de euros.

 

A subida desta segunda-feira é acompanhada de um volume mais intenso do que o habitual. Por sessão, costumam ser negociadas menos de 49 mil acções da Martifer sendo que, ao fim de cinco horas de transacções, já trocaram de mãos mais de 95 mil títulos esta segunda-feira, ou seja, praticamente o dobro.

 

As acções reagem ao comunicado da passada sexta-feira, em que a West Sea, do grupo Martifer, que está a finalizar os trabalhos de construção do primeiro navio oceânico do empresário Mário Ferreira, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, ganhou a adjudicação de mais duas embarcações semelhantes, no valor total estimado de 118 milhões de euros.

 

Como o Negócios escreve esta segunda-feira, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, concessionados à West Sea, estão, neste momento, em construção quatro navios para o grupo de Mário Ferreira, que acaba de adjudicar à participada da Martifer mais duas embarcações.

Ao todo, a facturação é superior a 180 milhões de euros com todos os navios daquele cliente. Razão para que o empresário seja agora o "timoneiro" da Martifer.

A construtora deverá fechar o ano  com "uma facturação de 220 milhões de euros", com a área da indústria naval a contribuir "com cerca de 80 milhões de euros", revelou Carlos Martins, o "chairman" do grupo, ao Negócios.






 

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