Notícia
Construir uma casa nova ficou 7,4% mais caro em outubro
Custos tem vindo progressivamente a aumentar ao longo dos anos e atingiram, em outubro, o valor mais alto desde janeiro de 2000.
Os custos de construção de uma habitação nova aumentaram 7,4% em outubro, face ao registado em igual período do ano passado. Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a subida dos preços deve-se sobretudo ao aumentos dos custos dos materiais e da mão de obra.
Os dados provisórios do INE indicam que o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova tem vindo progressivamente a aumentar ao longo dos anos e atingiu, em outubro, o valor mais alto desde que há registo, ou seja, desde janeiro de 2000. Em comparação com o mês anterior, corresponde a uma subida de 0,6 pontos percentuais.
O aumento do preço dos materiais e o custo da mão de obra foram o fator decisivo para essa subida. "No mês em análise os preços dos materiais aceleraram para 8,8% (8,3% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 5,4% (4,7% em setembro)", indica o relatório do INE.
Apesar da subida dos custos, o setor da construção prevê que o valor bruto da produção cresça 4,3% este ano. A análise da conjuntura de novembro divulgada esta terça-feira pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) indica que o segmento dos edifícios residenciais deverá crescer 4,5%.
Os dados provisórios do INE indicam que o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova tem vindo progressivamente a aumentar ao longo dos anos e atingiu, em outubro, o valor mais alto desde que há registo, ou seja, desde janeiro de 2000. Em comparação com o mês anterior, corresponde a uma subida de 0,6 pontos percentuais.
Apesar da subida dos custos, o setor da construção prevê que o valor bruto da produção cresça 4,3% este ano. A análise da conjuntura de novembro divulgada esta terça-feira pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) indica que o segmento dos edifícios residenciais deverá crescer 4,5%.
"A generalidade dos indicadores setoriais apresenta uma evolução positiva ao longo do ano", registando o consumo de cimento no mercado nacional um crescimento homólogo de 5,9% até outubro, para 2.868 milhares de toneladas.