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Vendas da Ikea em Portugal crescem 10,8% para 611 milhões de euros

Resultados relativos ao ano fiscal de 2023 (de 1 de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023) mostram que a operação em Portugal teve um crescimento superior ao Grupo Ingka, que viu a faturação global aumentar 5,7% para 41,7 mil milhões de euros.

12 de Outubro de 2023 às 13:21
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A Ikea Portugal fechou o ano fiscal de 2023, que corresponde ao período entre 1 de setembro de 2022 e 31 de agosto de 2023, com vendas de 611 milhões de euros, ou seja, mais 10,8% do que no exercício anterior.

Este crescimento fica acima dos 5,7% registado, a nível global, pelo Grupo Ingka - o franchisado que representa aproximadamente 90% do total das vendas da marca em todo o mundo e do qual a IKEA Portugal faz parte - que, no mesmo período, faturou 41,7 mil milhões de euros.

"As vendas da Ikea Portugal são o reflexo da crescente importância da casa na vida das pessoas e também do nosso investimento contínuo em melhorar a experiência de compra dos nossos clientes", diz a CEO da Ikea Portugal, Helen Duphorn, citada num comunicado enviado, esta quinta-feira, às redações.

Apesar de "todas as condicionantes externas, e do atual contexto de instabilidade económica e geopolítica", a Ikea Portugal assegura que "continua comprometida com a sua visão". "Continuamos profundamente comprometidos em melhorar a vida em casa de um número cada vez mais amplo de portugueses, garantindo soluções acessíveis, sustentáveis e de qualidade. Impactando positivamente ao mesmo tempo a vida dos nossos clientes, dos nossos colaboradores e do nosso planeta", reforça a "número 1" da operação portuguesa da gigante sueca do mobiliário.

Na sequência do compromisso assumido na transformação logística, acessibilidade, sustentabilidade e pessoas, a Ikea Portugal planeia investir aproximadamente 60 milhões de euros durante o exercício fiscal de 2024 (iniciado a 1 setembro), ano em que celebra 20 anos de presença no país.

Grande parte deste investimento está, por isso, direcionado para a redução de preços: com base nos sólidos resultados alcançados no ano fiscal de 2023, sublinha a Ikea Portugal, lembrandp que recentemente investiu 13 milhões de euros para reduzir preços dos seus produtos ao longo do corrente ano financeiro. 

Atualmente, a Ikea conta com cinco lojas no país (Alfragide, que foi a primeira, Loures, Loulé, Matosinhos e Braga) e com nove estúdios de planificação – Almada, Cascais, Coimbra, Lagos, Leiria, Seixal, Setúbal, Sintra e Vila Nova de Gaia –, esperando abrir em Lisboa e Madeira  até dezembro, além de vários pontos de recolha de encomendas e da plataforma de venda online, empregando um universo de 2.800 trabalhadores.

A transformação digital figura como "uma prioridade" para a Ikea Portugal que têm visto as vendas através da internet a ganhar crescente terreno, representando no ano fiscal que findou a 31 de agosto 21% do total faturado, quando há quatro anos pesavam sensivelmente 4%.

"Este aumento significativo é reflexo das alterações de comportamento dos consumidores portugueses, mas também do compromisso e investimento da Ikea em oferecer uma experiência de compra cada vez mais conveniente, inspiradora e acessível, independentemente do canal que o cliente escolha", sublinha a empresa, no comunicado de apresentação dos resultados do exercício fiscal de 2023.

A Ikea Portugal dá também conta dos avanços em matéria de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2), apontando como "exemplo perfeito dessa transformação a transição que tem vindo a ser feita para que as entregas ao cliente sejam feitas com zero emissões": "Com o crescimento do 'e-commerce', as entregas 'last mile' cresceram exponencialmente. Só em agosto foram efetuadas mais de 27 mil entregas no domicílio de clientes e orgulhamo-nos de anunciar que 57% foram feitas com recurso a veículos elétricos. Com este movimento, durante o ano fiscal que agora terminou, a Ikea evitou 166 toneladas de emissões de CO2".

Anualmente, a Ikea Portugal recebe 13,8 milhões de visitantes nas suas lojas físicas e aproximadamente 50 milhões "online" (no "website" e na "app").
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