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Ikea "monta" no Colombo a sua primeira loja "pop-up" em Portugal

Novo espaço temporário, que marca aventura por novo formato, abre esta quarta-feira ao público e foi apresentado pela nova "country manager" da Ikea em Portugal, Laia Andreu, que admite replicar o conceito se correr bem.

Laia Adreu é a nova "country manager" da Ikea.
03 de Setembro de 2024 às 13:06
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A Ikea escolheu o centro comercial Colombo, em Lisboa, para "montar" a sua primeira loja "pop-up" em Portugal, uma estreia que acontece no ano em que celebra duas décadas de presença no país.

Localizado num dos corredores de acesso à praça central do "shopping", no piso 0, o novo espaço, de cariz temporário, abre, esta quarta-feira, ao público, com 50 referências, ficando a funcionar até março.

A loja "pop-up", que conta com 11 trabalhadores ao serviço, incluindo novos contratados, estará inicialmente focada na gama de sono, descrita como "a grande prioridade comercial para o próximo período" pela gigante do mobiliário sueca que garante que a gama de produtos disponível para compra será "renovada frequentemente".

Sob o lema "Acordem! É preciso dormir", a loja "pop-up" desdobra o catálogo em "seis essenciais" (temperatura, decoração e arrumação, qualidade do ar, comforto, luz e som).

A chegada da Ikea ao Colombo fica também marcada pela abertura de um novo ponto de recolha móvel, que se encontrará disponível no parque de estacionamento mediante marcação (2.ª, 4.ª e sábado das 12:00 às 14:00; e 3.ª, 5.ª e 6.ª das 17:00 às 19:00).

A apresentação do novo formato foi feita, num encontro com jornalistas, pela nova líder da Ikea em Portugal. Natural de Barcelona, Laia Andreu, de 35 anos, que iniciou a carreira na empresa em 2010 e está há dois anos no país, assumiu o cargo a 1 de setembro (início do ano fiscal de 2025), tornando-se a mais jovem "country manager" do Grupo Ingka, o franchisado que representa cerca de 90% do total das vendas da marca em todo o mundo.

"As vendas não são o principal objetivo. Queremos antes chegar a mais pessoas, criando consciência sobre a marca", diz, ao Negócios. E se esse trabalho de "posicionamento da marca" correr bem, Laia Andreu admite replicar o conceito pelo país.

"Estamos a testar. A primeira expectativa é aprender com este novo formato", realça a gestora espanhola para quem é "um privilégio" e "uma honra" suceder a Helen Duphorn, mas também "uma grande responsabilidade" dado o "forte legado" que a anterior líder deixa, desde o trabalho feito ao nível da acessibilidade de preços como da inclusão, dois dos "pilares" da Ikea.

Embora sem as contas finais relativamente à operação em Portugal no exercício fiscal, que terminou em 31 de agosto, Laia Andreu destaca que foi "um ano de investimentos", em que se inclui um envelope de "35 milhões de euros para reduzir preços".

Em termos de expansão, a "country manager" adianta que, até ao final do ano, vão nascer dois estúdios de planificação: um em Aveiro e outro em Beja.

 

A Ikea entrou em Portugal em 2004. Atualmente, conta cinco grandes lojas (Alfragide, que foi a primeira, Loures, Loulé, Matosinhos e Braga), 13 estúdios de planificação, além de uma série de pontos de recolha de encomendas e da plataforma de venda online, empregando um universo de mais de 2.800 trabalhadores.

A Ikea faturou 611 milhões de euros em Portugal no ano fiscal anterior (que findou a 31 de agosto de 2023), traduzindo um aumento de 10,8% face ao exercício anterior e um "pulo" de 27,8% face ao de 2019, no pré-pandemia, tornando-se assim no "melhor ano de sempre em termos de vendas".

Portugal foi, de resto, o 14.º país com maior crescimento homólogo dos 30 mercados do Grupo Ingka, que fechou com um volume de negócios de 41,7 mil milhões de euros, segundo revelou em entrevista ao Negócios, há sensivelmente um ano, a anterior líder, Helen Duphorn, que deixou o cargo ao fim de sete anos.

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