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Vendas do Ikea superam em 15% período pré-pandemia. Crescimento nacional acima do total do grupo

No ano fiscal 2021-2022, as vendas do Ikea em Portugal bateram os 552 milhões de euros. O país está, assim, no top 5 do total global do grupo.

Reuters
13 de Outubro de 2022 às 12:00
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As vendas em Portugal do grupo Ikea bateram, no ano fiscal de 2021-2022, os 552 milhões de euros, divulgou a empresa esta quinta-feira. É uma subida de 19% face ao período homólogo, ainda muito afetado pela covid-19, mas superior em 15% ao pré-pandemia, que o grupo vê como período de referência.

Portugal está, assim, no top 5 das vendas globais da marca sueca. Em termos internacionais, o valor bateu os 39,5 mil milhões de euros, o que representou uma subida de 5,6% em relação ao ano fiscal de 2020-2021.

O Ikea reconhece que a crise pandémica alterou os padrões de compra dos consumidores, que passaram a adquirir muito mais produtos online, levando a que a fatia das vendas através do site tenha sido de 19% no ano fiscal em análise (2021-2022). Por comparação, em 2019, representava apenas 4%.

Por outro lado, a marca sublinha que o crescimento do teletrabalho fez aumentar as vendas de produtos para escritórios em casa.

O crescimento do online obrigou a um reposicionamento do grupo. Como o Negócios avançou em primeira mão, a empresa sueca investiu 50 milhões de euros no crescimento de armazéns, tendo apostado também em lojas mais pequenas, os chamados estúdios de planificação, onde os clientes podem experimentar e encomendar produtos.

Atualmente, o Ikea já tem seis lojas neste formato, em Sintra (Fórum Sintra), Cascais (Cascaishopping), Seixal (Rio Sul), Setúbal (Alegro Setúbal), Coimbra (Fórum Coimbra) e Leiria pretendendo abrir até ao final do ano uma em Lagos e, na primavera de 2023, outra no centro de Lisboa.

No total, estes investimentos contabilizam mais de 65 milhões de euros só no ano fiscal de 2021-2022.

"Num ano repleto de desafios, as vendas da IKEA superaram as expectativas e esse sucesso ficou a dever-se em grande parte ao papel cada vez mais relevante da casa na vida dos portugueses", indica em comunicado Ricardo Pereira, CFO da Ikea Portugal. "O nosso principal objetivo continua a ser garantir que a oferta continua a ser acessível aos nossos clientes, principalmente agora que assistimos a um aumento generalizado do custo de vida."

Em conferência de imprensa o responsável assumiu que a conjuntura deste ano - marcada pela invasão militar da Ucrânia e o disparar da inflação - acabou também por se refletir nos preços dos produtos do Ikea, que aumentaram ligeiramente.
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