Notícia
Vendas a retalho de vestuário cresceram 23,2% em 2022, mas continuam abaixo do pré-pandemia
Desempenho das vendas a retalho de vestuário ficou, no entanto, ainda abaixo dos níveis pré-pandemia. E, segundo a Informa D&B, é de esperar que a redução do poder de compra das famílias leve a uma desaceleração do ritmo de crescimento a curto prazo.
O valor das vendas a retalho de vestuário aumentou 23,2% para 3.850 milhões de euros em 2022, revelam dados, publicados esta terça-feira, pela Informa D&B.
Segundo a consultora, o mercado português registou assim um crescimento acima de Espanha, cujas vendas a retalho de vestuário subiram 14,3% para 17.150 milhões de euros.
Apesar do crescimento nos dois países, ambos ficaram abaixo dos níveis pré-pandemia.
Contudo, de acordo com a Informa D&B, as perspetivas não são animadoras a breve trecho: "A redução do poder de compra das famílias, num contexto de inflação elevada e subida das taxas de juros, faz antever uma desaceleração do ritmo de crescimento do valor do mercado de distribuição de vestuário em Espanha e Portugal a curto prazo".
Em concreto, para o mercado ibérico, a consultora antecipa para o cômputo de 2023 um crescimento de 5,6%, para os 22.170 milhões de euros, enquanto no ano seguinte é expectável uma variação próxima dos 4%.
A Informa D&B dá também conta de uma "tendência constante de diminuição" do universo de lojas de vestuário e de têxteis para o lar "particularmente intensa desde a pandemia", com as estimativas a apontarem para a existência de 54.200 estabelecimentos em atividade em 2022.
A consultora nota ainda que a oferta deste setor apresenta uma "concentração crescente", atendendo a que, no ano passado, "os dez principais operadores detinham 75% do valor total do mercado ibérico, sendo esta percentagem maior em Espanha (79,9%) do que em Portugal" (62,6%).
Os dados compilados pela Informa D&B referem-se em Portugal ao comércio a retalho de vestuário em estabelecimentos especializados, enquanto em Espanha incluem peças de vestuário e têxtil para o lar.
Segundo a consultora, o mercado português registou assim um crescimento acima de Espanha, cujas vendas a retalho de vestuário subiram 14,3% para 17.150 milhões de euros.
Contudo, de acordo com a Informa D&B, as perspetivas não são animadoras a breve trecho: "A redução do poder de compra das famílias, num contexto de inflação elevada e subida das taxas de juros, faz antever uma desaceleração do ritmo de crescimento do valor do mercado de distribuição de vestuário em Espanha e Portugal a curto prazo".
Em concreto, para o mercado ibérico, a consultora antecipa para o cômputo de 2023 um crescimento de 5,6%, para os 22.170 milhões de euros, enquanto no ano seguinte é expectável uma variação próxima dos 4%.
A Informa D&B dá também conta de uma "tendência constante de diminuição" do universo de lojas de vestuário e de têxteis para o lar "particularmente intensa desde a pandemia", com as estimativas a apontarem para a existência de 54.200 estabelecimentos em atividade em 2022.
A consultora nota ainda que a oferta deste setor apresenta uma "concentração crescente", atendendo a que, no ano passado, "os dez principais operadores detinham 75% do valor total do mercado ibérico, sendo esta percentagem maior em Espanha (79,9%) do que em Portugal" (62,6%).
Os dados compilados pela Informa D&B referem-se em Portugal ao comércio a retalho de vestuário em estabelecimentos especializados, enquanto em Espanha incluem peças de vestuário e têxtil para o lar.