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Unilever aproveita mudanças da covid e testa semana de trabalho de quatro dias

A covid-19 alterou as práticas laborais da maioria das empresas e levou a Unilever a repensar a sua forma de operar. A título experimental durante um ano, os colaboradores da empresa na Nova Zelândia só vão trabalhar quatro dias por semana.

A Unilever suspendeu os anúncios no Facebook até ao fim do ano.
Afolabi Sotunde/Reuters
Negócios 01 de Dezembro de 2020 às 14:17
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A Unilever vai diminuir, a título experimental, a semana de trabalho dos seus colaboradores. Com este teste a gigante de bens de consumo pretende melhorar o bem-estar dos seus trabalhadores e aumentar a sua produtividade, de acordo com a Bloomberg.

Esta experiência será realizado na Nova Zelândia e conta com a participação de 81 trabalhadores, que apesar de só trabalharem quatro dias por semana irão receber o ordenado por inteiro, segundo garantiu esta terça-feira o diretor da empresa Nick Bangs.

"As velhas práticas de trabalho estão desatualizadas e não estão de acordo com o nosso propósito", afirmou Bangs citado pela Bloomberg, acrescentando ainda que "o objetivo é medir o desempenho da equipa na produção e não o tempo trabalhado".

Esta nova prática será testada ao longo de um ano e irá iniciar-se no presente mês de dezembro. Numa fase inicial será realizada apenas na Nova Zelândia, mas, caso os resultados sejam positivos, irá estender-se a outras regiões. A Unilever emprega atualmente cerca de 150 mil pessoas em todo o mundo.

Os resultados deste teste laboral serão analisados pela empresa em parceria com a University of Technology Business School de Sydney e serão partilhados com outras empresas da Nova Zelândia.

A ideia de uma semana apenas com quatro dias de trabalho surgiu, segundo Bang, depois das alterações das práticas de trabalho com a covid-19. "Apenas com quatro dias de trabalho esperamos manter a vantagem competitiva, aumentar a produtividade e melhorar o bem-estar dos colaboradores", disse Bang à Bloomberg, salientando ainda que "se trata de remover as barreiras que limitam a criação de valor e nos atrasam".

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