Notícia
Toys "R" Us quer abrir 35 novas lojas na Península Ibérica em 5 anos
A Toys "R" Us pretende nos próximos cinco anos inaugurar nos dois países da Península Ibérica cerca de 10 novas lojas de dimensão idêntica às existentes e 25 mais pequenas e vocacionadas para estarem localizadas no centro das cidades.
13 de Setembro de 2018 às 15:49
A cadeia de brinquedos Toys "R" Us apresentou esta quinta-feira, 13 de Setembro, em Madrid, um plano de abertura de 35 novas lojas em Portugal e Espanha, depois de ter sido resgatada pela portuguesa Green Swan a fundos norte-americanos que a queriam liquidar.
O presidente executivo da Toys "R" Us em Portugal e Espanha, Paulo Sousa Marques, explicou, num encontro com jornalistas, que a empresa pretende nos próximos cinco anos inaugurar nos dois países da Península Ibérica cerca de 10 novas lojas de dimensão idêntica às existentes e 25 mais pequenas e vocacionadas para estarem localizadas no centro das cidades.
A conhecida cadeia de lojas que vende brinquedos e jogos anunciou que vai abrir novas lojas em Espanha "ao longo dos próximos meses" e no próximo sábado inaugura o primeiro desses espaços, num grande centro comercial de Madrid, que foi apresentado como "um primeiro passo da futura filosofia" da empresa.
A Toys "R" Us vai fazer "uma aposta importante" e "investir mais do que anteriormente" na sua loja online (venda à distância por internet), assegurou Paulo Sousa Marques.
O responsável da empresa avançou que está convencido de que o potencial da cadeia de lojas de brinquedos está também no centro das cidades, nomeadamente com a abertura de pequenas lojas, que vão começar a 'franchisar' no início de 2019.
"Queremos passar a atrair os clientes a partir do momento em que um bebé ainda está na barriga da mãe" e "captar novas categorias de clientes, como a das crianças-adultos", explicou o presidente executivo da empresa.
As lojas no futuro vão ter mais empregados e espaços onde os clientes vão poder interagir com os produtos, em vez da situação actual em que o cliente vai ao balcão comprar uma caixa fechada com um brinquedo/jogo dentro.
"Queremos que a loja seja uma experiência para pais e filhos", resumiu Sousa Marques.
Por seu lado, o presidente do Conselho de administração da Green Swan, Paulo Andrez, mostrou-se convencido da existência de "um potencial grande de crescimento" da Toys "R" Us.
"É o início de uma viagem que, penso, vai ser muito bem-sucedida", disse o responsável da empresa que investiu cerca de 80 milhões de euros na Toys "R" Us.
Paulo Andrez sublinhou que "será feito um esforço" para ter um maior número de fornecedores portugueses e espanhóis, com "novas oportunidades" a serem dadas a empresas inovadoras neste sector dos dois países ibéricos, o que também irá significar um aumento indirecto da mão-de-obra.
"Estávamos limitados à estratégia que era decidida nos Estados Unidos" e, "a partir de agora, podemos fazer o que nos parecer melhor" para o mercado ibérico, resumiu Paulo Sousa Marques.
Segundo dados do presidente executivo, a incerteza com que a empresa viveu nos últimos meses, deverá implicar uma diminuição das vendas em 2018 para 175 milhões de euros.
"Queremos voltar aos cerca de 200 milhões de euros de vendas anuais nos próximos anos" e "em Outubro lançamos uma campanha forte para dizer aos clientes que ainda estamos aqui", disse o presidente executivo da empresa.
A Toys "R" Us chegou a Espanha em 1991 onde, actualmente, tem 51 estabelecimentos, enquanto em Portugal está desde 1993 e tem 10 lojas.
O até há pouco director-geral para a Península Ibérica e França, Jean Charretteur, também presente no encontro, explicou que a empresa teve um "passado tumultuoso", mas, depois de muitas incertezas, "conseguiu salvar-se" a companhia dos 'edge funds' norte-americanos que a queriam liquidar.
"Decidimos salvar a companhia e impedir que em Espanha e Portugal não de passasse o mesmo que nos Estados Unidos", afirmou Jean Charretteur.
A Toys "R" Us era inicialmente uma multinacional norte-americana fundada em 1948 que chegou a ter uma rede internacional de 1.500 lojas de brinquedos.
A empresa entrou em processo de falência em 2017 nos Estados Unidos e em Março deste ano anunciou o fecho das lojas na Europa.
A marca acabou por ser liquidada nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, mas conseguiu sobreviver, pelo menos, em Portugal, Espanha, Canadá, Alemanha, Áustria e Suíça, através de diferentes soluções financeiras.
Nos dois países ibéricos a empresa paga direitos de imagens e pode utilizar a marca Toys "R" Us pelo menos nos próximos 20 anos.
O presidente executivo da Toys "R" Us em Portugal e Espanha, Paulo Sousa Marques, explicou, num encontro com jornalistas, que a empresa pretende nos próximos cinco anos inaugurar nos dois países da Península Ibérica cerca de 10 novas lojas de dimensão idêntica às existentes e 25 mais pequenas e vocacionadas para estarem localizadas no centro das cidades.
A Toys "R" Us vai fazer "uma aposta importante" e "investir mais do que anteriormente" na sua loja online (venda à distância por internet), assegurou Paulo Sousa Marques.
O responsável da empresa avançou que está convencido de que o potencial da cadeia de lojas de brinquedos está também no centro das cidades, nomeadamente com a abertura de pequenas lojas, que vão começar a 'franchisar' no início de 2019.
"Queremos passar a atrair os clientes a partir do momento em que um bebé ainda está na barriga da mãe" e "captar novas categorias de clientes, como a das crianças-adultos", explicou o presidente executivo da empresa.
As lojas no futuro vão ter mais empregados e espaços onde os clientes vão poder interagir com os produtos, em vez da situação actual em que o cliente vai ao balcão comprar uma caixa fechada com um brinquedo/jogo dentro.
"Queremos que a loja seja uma experiência para pais e filhos", resumiu Sousa Marques.
Por seu lado, o presidente do Conselho de administração da Green Swan, Paulo Andrez, mostrou-se convencido da existência de "um potencial grande de crescimento" da Toys "R" Us.
"É o início de uma viagem que, penso, vai ser muito bem-sucedida", disse o responsável da empresa que investiu cerca de 80 milhões de euros na Toys "R" Us.
Paulo Andrez sublinhou que "será feito um esforço" para ter um maior número de fornecedores portugueses e espanhóis, com "novas oportunidades" a serem dadas a empresas inovadoras neste sector dos dois países ibéricos, o que também irá significar um aumento indirecto da mão-de-obra.
"Estávamos limitados à estratégia que era decidida nos Estados Unidos" e, "a partir de agora, podemos fazer o que nos parecer melhor" para o mercado ibérico, resumiu Paulo Sousa Marques.
Segundo dados do presidente executivo, a incerteza com que a empresa viveu nos últimos meses, deverá implicar uma diminuição das vendas em 2018 para 175 milhões de euros.
"Queremos voltar aos cerca de 200 milhões de euros de vendas anuais nos próximos anos" e "em Outubro lançamos uma campanha forte para dizer aos clientes que ainda estamos aqui", disse o presidente executivo da empresa.
A Toys "R" Us chegou a Espanha em 1991 onde, actualmente, tem 51 estabelecimentos, enquanto em Portugal está desde 1993 e tem 10 lojas.
O até há pouco director-geral para a Península Ibérica e França, Jean Charretteur, também presente no encontro, explicou que a empresa teve um "passado tumultuoso", mas, depois de muitas incertezas, "conseguiu salvar-se" a companhia dos 'edge funds' norte-americanos que a queriam liquidar.
"Decidimos salvar a companhia e impedir que em Espanha e Portugal não de passasse o mesmo que nos Estados Unidos", afirmou Jean Charretteur.
A Toys "R" Us era inicialmente uma multinacional norte-americana fundada em 1948 que chegou a ter uma rede internacional de 1.500 lojas de brinquedos.
A empresa entrou em processo de falência em 2017 nos Estados Unidos e em Março deste ano anunciou o fecho das lojas na Europa.
A marca acabou por ser liquidada nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, mas conseguiu sobreviver, pelo menos, em Portugal, Espanha, Canadá, Alemanha, Áustria e Suíça, através de diferentes soluções financeiras.
Nos dois países ibéricos a empresa paga direitos de imagens e pode utilizar a marca Toys "R" Us pelo menos nos próximos 20 anos.