Com o mercado dos refrigerantes a cair de forma generalizada, penalizado sobretudo pelo aumento do IVA, a marca reconhece que agora começa a sentir os efeitos mais profundos da crise.

Ao Diário Económico (DE),Tiago Santos Lima, director de relações externas da Coca-Cola, revelou que a marca está a acompanhar a contracção do mercado das bebidas. "O nosso mercado está a cair 14%. Não estamos a cair tanto, mas estamos a acompanhar uma tendência geral de quebra".

O responsável da marca apontou o agravamento do IVA na restauração e nos refrigerantes como a variável que mais contribuiu para a queda de vendas este ano.

A quebra das vendas da Coca-Cola é sentida sobretuda no canal Horeca (hóteis, restaurantes, bares, cafés e similares), uma vez que os consumidores mostram cada vez menos disponibilidade para consumir fora de casa. Ainda assim o formato de lata da é o que melhor se mantém no portfólio da empresa, ao contrário do vidro que tem decrescido.

Recorde-se que em 2011, já se tinha verificado um decréscimo de produção na fábrica da Coca-Cola em Portugal, num total de 7,5% face ao ano anterior, com uma produção de 198 milhões de litros.