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Lucro da Sumol+Compal cresce para 2,5 milhões até Junho

As vendas da fabricante de sumos e néctares aumentaram em 8,8% no primeiro semestre deste ano, impulsionadas pelos mercados externos. Em Portugal, a performance foi afectada pelo imposto sobre as bebidas açucaradas.

01 de Setembro de 2017 às 18:53
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O grupo Sumol+Compal registou resultados líquidos, após interesses minoritários, de 2,5 milhões de euros. O desempenho representa uma melhoria acentuada face ao lucro de 300 mil euros alcançado em igual período de 2016, de acordo com os dados divulgados pela empresa esta sexta-feira, 1 de Setembro.

Os resultados foram impulsionado pelo crescimento das vendas totais em 8,8% para 168,5 milhões de euros, "beneficiando do comportamento dos mercados externos, enquanto a actividade em Portugal foi afectada pela introdução de um novo imposto sobre as bebidas adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes, muito particularmente no canal alimentar em que o seu reflexo no aumento do preço ao consumidor foi significativo", sublinha a fabricante de sumos.

Apesar do novo imposto, que entrou em vigor a 1 de Fevereiro, as vendas no mercado português cresceram 4,9% para 118,5 milhões de euros. O impacto do novo imposto "foi contrabalançado pelo bom comportamento do canal Horeca (Hotéis, restaurantes e cafés), designadamente ao nível de sumos e néctares, águas e cervejas", detalha a empresa.

Fora de portas, o crescimento foi maior. As vendas cresceram 19,6% para 50 milhões de euros, apesar "de alguns constrangimentos registados em Angola e Moçambique, designadamente o abrandamento das duas principais economias africanas de língua portuguesa", recorda a empresa no mesmo comunicado.

Nos primeiros seis meses do ano o volume de negócios da Sumol+Compal aumentou 8,4% para 172 milhões de euros.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) seguiu a mesma tendência, tendo registado uma subida de 1,9% para 20,6 milhões de euros.

Perspectivas de crescimento "moderado" em Portugal

Quanto às perspectivas para o resto do ano, a Sumol+Compal alerta que em Portugal "as categorias de bebidas de alta rotação" deverão "evidenciar um padrão de crescimento moderado, beneficiando da confiança e do rendimento dos consumidores, bem como do incremento do turismo estrangeiro".

No que toca ao contexto fiscal, a empresa volta a destacar que terá um impacto negativo na categoria de refrigerantes.

"Fora de Portugal, em virtude da instabilidade económica e financeira registada em Angola", o principal mercado externo do grupo, o desenvolvimento "está directamente dependente e condicionado pelo enquadramento económico-financeiro do país (fortemente dependente da evolução do preço do petróleo)".

Tendo em conta este enquadramento, a Sumol+Compal entende que não é "possível divulgar uma previsão da evolução da rendibilidade operacional para o exercício de 2017", adiantando, contundo, que "o volume de negócios deverá apresentar um crescimento moderado".

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