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Lidl contribuiu com quase 3,1 mil milhões de euros para a economia portuguesa

No ano passado, por cada euro gasto pela cadeia de retalho alemã foram gerados 1,73 euros na economia portuguesa, de acordo com estudo sobre impacto socioeconómico do Lidl, levado a cabo pela consultora KPMG.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 22 de Setembro de 2023 às 12:30
O contributo do Lidl para a economia portuguesa em 2022 foi de quase 3,1 mil milhões de euros, representando 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, conclui um estudo de impacto socioeconómico, realizado pela consultora KPMG, apresentado esta sexta-feira.

Segundo o estudo - encomendado pela cadeia de retalho de origem alemã - o Lidl gerou de forma direta, indireta e induzida, quase 3,1 mil milhões de euros para a economia do país, valor que traduz um crescimento de 19% face ao período homólogo. Ou seja, no ano passado, por cada euro gasto pelo Lidl foram gerados 1,73 euros na economia portuguesa.

Do impacto económico total do Lidl Portugal no ano passado, 58% corresponde à contribuição direta da empresa através do pagamento a fornecedores, de salários e impostos, 17% ao impacto indireto resultante da atividade dos seus fornecedores e 25% diz respeito ao impacto induzido resultante do efeito multiplicador da atividade da empresa.

Os três setores produtivos mais impactados com a contribuição do Lidl na geração de riqueza no país foram agricultura, caça e serviços, que representaram 30% da riqueza gerada, produção alimentar (23%) e construção de edifícios (9%).

Contas feitas aos últimos oito anos, o contributo acumulado do Lidl para a economia foi de aproximadamente 20 mil milhões de euros, registando um crescimento de 92% e taxa de crescimento anual composto de 9% entre 2014 e 2022, de acordo com os mesmos dados, divulgados pela retalhista.

O estudo revela também que o ano passado, o Lidl contribuiu, direta e indiretamente para a geração e manutenção de 85.100 postos de trabalho em Portugal, refletindo um aumento de mais de 25.000 postos face ao ano anterior. Por cada posto de trabalho criado pela empresa, foram criados 9,7 novos empregos no país.

Desde 2014, o aumento médio ao ano foi de 12% na criação de novos postos de trabalho. Os setores produtivos que mais beneficiaram foram igualmente agricultura, caça e serviços relacionados, que representaram 53% do emprego gerado, seguindo-se a produção alimentar (16%) e a produção de bebidas (5%).

"Os números são reveladores do nosso trabalho e refletem o compromisso que temos com o país. A apresentação deste estudo e as conclusões a que a KPMG chegou, são a prova do nosso empenho diário junto de colaboradores, clientes, produtores e fornecedores. Ver que, ano após ano, continuamos a contribuir e a crescer de forma sustentada para a geração de riqueza e de emprego em Portugal, é uma enorme premissa para continuarmos a investir no nosso caminho, de máxima qualidade ao melhor preço", afirmou Bruno Pereira, administrador do Lidl Portugal, citado num comunicado enviado às redações.

"Os resultados não deixam dúvidas quanto à contribuição vital do Lidl para a dinamização da economia portuguesa não apenas na geração de riqueza, mas também na criação de oportunidades de emprego, uma vez mais, com principal destaque para o desenvolvimento do sector primário e da indústria alimentar portuguesa", referiu, por seu turno, o diretor da KPMG, Pedro Silva.

O Lidl, que pertence ao grupo Schwarz,chegou há 28 anos a Portugal, onde conta hoje com um universo de aproximadamente 9.000 colaboradores, distribuídos por mais de 270 lojas e quatro direções regionais e entrepostos (Santo Tirso (Norte), Torres Novas (Oeste), Sintra (Centro) e Palmela (Sul), para além da sede.
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