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CEO da Mercadona: Em Portugal vamos ter concorrentes, não inimigos

Juan Roig Alfonso acredita que a reacção dos grupos de distribuição portugueses à entrada da Mercadona em 2019 será "normal". Em Espanha, os lucros do grupo cresceram 4% em 2016.

Rita Faria afaria@negocios.pt 02 de Março de 2017 às 12:40

O CEO da Mercadona, Juan Roig Alfonso (na foto), afirmou esta quinta-feira, 2 de Março, que, em Portugal, a cadeia espanhola terá "concorrentes mas não inimigos". 

 

Questionado sobre como vão reagir os grandes grupos de distribuição portugueses à entrada da Mercadona no país, Juan Alfonso admitiu que "gostaria que só houvesse a Mercadona, mas isso não é possível". 

 

"Penso que a reacção vai ser normal. Da mesma forma que eu reagiria se um concorrente abrisse ao meu lado", concretizou o presidente do grupo espanhol na conferência de apresentação de resultados. "Por um lado não gostamos, mas é isso que nos faz trabalhar melhor todos os dias".

 

Juan Roig Alfonso destacou ainda que o Pingo Doce e o Continente "têm feito grandes coisas em Portugal". "Um deles é um grande amigo meu. Mas uma coisa é ser amigo, outra coisa é competir", acrescentou. 

 

O grupo espanhol anunciou esta quinta-feira que fechou o ano de 2016 com lucros de 636 milhões de euros, uma subida de 4% face ao ano anterior. As vendas cresceram na mesma proporção para 21.623 milhões de euros. 

 

Em 2017, a empresa antecipa que os lucros vão cair para um terço (200 milhões de euros) num ano marcado pelo aumento do investimento em 50%.

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