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Volume de prémios de seguros aumenta 21% em 2013

José Figueiredo Almaça, presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) revelou esta quarta-feira no Parlamento que, no ano passado, se assistiu a um crescimento do volume de prémios de seguros de 20,7% para 12,3 mil milhões de euros.

23 de Abril de 2014 às 12:33
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Em declarações na Comissão do Orçamento, Finanças e Administração Pública, José Almaça explicou que esta evolução ficou a dever-se sobretudo ao crescimento de 33,4% que se registou no ramo vida, uma vez que o ramo não-vida foi penalizado por uma queda de 4,4%.

 

Quanto à carteira de activos das seguradoras no ramo vida, esta ascendeu a cerca de 42 mil milhões de euros. José Almaça frisou a importância do sector segurador “para financiar a actividade económica”, uma vez que 75% desta carteira é canalizada para financiar a economia.

 

Já no ramo não vida, o valor da carteira de activos ascende a 6 mil milhões de euros, com “grande parte [deste montante] para financiar dívida pública e dívida privada”, afirmou no âmbito da audição anual das Entidades Reguladoras no Parlamento.

 

Quanto aos resultados líquidos das seguradoras, estes ascenderam a 670 milhões de euros, impulsionados por “duas operações que não são correntes e normais da actividade seguradora”. “Cerca de 200 milhões de euros foram gerados por operações não correntes, por vendas antecipadas de carteiras por entidades relacionadas com bancos”, acrescentou o presidente do ISP.

 

Quanto aos fundos de pensões, estes têm actualmente sob gestão 15,2 mil milhões de euros. “Não atingiu ainda os níveis que tínhamos em 2009” e que ascendiam a 15,9 mil milhões de euros, sublinhou José Almaça. “Mas tem se notado uma recuperação”, acrescentou.

 

Também neste caso tem sido dado relevo ao financiamento da economia. Os fundos de pensões têm investido 24% dos seus activos em dívida pública e 16% em dívida privada.

 

“A maturidade média destes activos [dos fundos de pensões] é de 11 anos, o que torna o sector menos volúvel aos riscos de mercado”, explicou aos deputados José Almaça. Já nos seguros, no ramo não vida, a maturidade média é de sete anos e, no ramo vida, é de de quatro anos.

 

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